Bioblitz: vamos descobrir as espécies do Geoparque de Arouca?

Durante dois dias, a biodiversidade do Geoparque de Arouca está à mão de semear em saídas e laboratórios de campo. O Bioblitz acontece a 4 e 5 de Outubro e todos estão convidados a participar.

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O Bioblitz dirige-se a escolas, famílias e público em geral Tiago Ferreira Marques

O Geoparque de Arouca vai acolher, a 4 e 5 de Outubro, na Estação de Biodiversidade (EBIO) do Merujal, a primeira edição do Bioblitz. Aberto à participação de todos os cidadãos, este evento visa, segundo nota à imprensa, dar a conhecer as variadas espécies de fauna e flora da Serra da Freita – uma área que, tal como a Serra da Arada, está classificada como Sítio de Interesse Comunitário (SIC) Rede Natura 2000.

O Bioblitz dirige-se a escolas, famílias e público em geral. Estes podem contar com a presença de diferentes estações de amostragem temáticas ao longo dos 1700 metros de trilho da EBIO do Merujal. Além disso, os participantes podem encontrar informações sobre a biologia e conservação das espécies desta EBIO, com o recurso a laboratórios de campo para observação, identificação e inventariação de insectos, anfíbios e répteis, mamíferos e aves.

O dia 4 de Outubro, sexta-feira, é reservado apenas para as escolas – as Bioblitz Escolas. Apesar de a participação ser gratuita, deve ser feita uma inscrição prévia. O dia 5, por sua vez, é dirigido, sobretudo, a famílias e público geral, com actividades a decorrer entre as 15 horas e as 18 horas. Das 19 horas às 21 horas, é tempo de uma saída de campo para detecção acústica de morcegos, também de participação gratuita. Todas as actividades são, contudo, acompanhadas por educadores e investigadores.

Esta actividade, co-financiada pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética, Fundo Ambiental e ENEA2020, insere-se no projecto “Expedição Científica do Território Arouca Geopark”, sendo promovida pelo município de Arouca, em colaboração com a AGA – Associação Geoparque Arouca. Dinamizada pela Mundo Científico e pelo Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o projecto conta ainda com o apoio de investigadores das universidades do Porto e de Aveiro.

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