Probabilidade de furacão Lorenzo atingir os Açores é superior a 80%

O furacão Lorenzo, de categoria 3 na escala de Saffir-Simpson, encontrava-se este sábado a 2510 km a sudoeste dos Açores, deslocando-se a uma velocidade de 17 km/hora.

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RPS Rui Soares - Colaborador

É muito provável que o furacão Lorenzo atinja os Açores na próxima quarta-feira: segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), há uma probabilidade “superior a 80%” do arquipélago ser afectado, com as previsões actuais a apontarem para rajadas até 180 km/hora, chuva forte e ondas que podem ultrapassar os 20 metros no Grupo Central, que, segundo os dados actuais, será o mais atingido.

No entanto, alerta o IPMA, devido à distância a que o furacão se encontra, “existe ainda incerteza relativamente à trajectória exacta e respectiva intensidade com que poderá atingir o arquipélago”.

No Grupo Ocidental (Flores e Corvo) prevêem-se para quarta-feira rajadas até 150 km/hora, chuva forte e ondas de sudoeste com altura significativa entre 10 a 12 metros. No grupo oriental (São Miguel e Santa Maria), estão previstas rajadas até 110 quilómetros por hora e ondas de altura significativa de sete a nove metros.

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Uma imagem de 26 de Setembro NASA

O furacão Lorenzo, de categoria 3 na escala de Saffir-Simpson (que varia de 1 a 5 sendo 5 o mais intenso) encontrava-se este sábado a 2510 km a sudoeste dos Açores, deslocando-se para Norte/Noroeste a uma velocidade de 17 km/hora.

A Protecção Civil dos Açores vai “reforçar os meios e colocar em alerta máximo” os corpos de bombeiros, as forças de segurança, os serviços das obras públicas e os serviços municipais. Será também aumentado o número de operadores da PSP responsáveis pela linha 112 e o número de operadores de Protecção Civil e da linha de emergência médica.

O presidente da Protecção Civil dos Açores recomendou a adopção de medidas de autoprotecção, como “guardar objetos soltos no jardim e à volta das residências, limpar os sistemas de drenagem, consolidar os telhados, as portas e as janelas, circular só em caso de extrema necessidade, reforçar as amarrações das embarcações, não praticar actividades relacionadas com o mar e praticadas ao ar livre e afastar-se das áreas baixas junto das orlas costeiras e das ribeiras”.

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