CDU: já faltava rua a esta campanha

Jerónimo repetiu a ideia de que é preciso proteger a CDU com o voto no dia 6. “Isto não é profecia. É a realidade: se eles [PS com maioria absoluta] puderem, voltam para trás.”

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Jerónimo de Sousa (CDU) LUSA/NUNO VEIGA

Jerónimo de Sousa ainda não fez qualquer arruada mas foi para a rua. Literalmente. A CDU colocou umas 30 mesas na Praça da República, frente à Câmara Municipal de Serpa, para um jantar acompanhado de música alentejana. Pouco antes, o comunista estivera numa praceta de Moura, num comício em que se empenhou em falar sobre a necessidade de aumentar os salários, as reformas e os outros apoios sociais para as populações mais pobres – ou não fosse a plateia composta essencialmente por pessoas mais idosas.

E fora também ao bolso de quem o ouvia que o líder da CDU se dirigira na Vidigueira, quando almoçou no mercado municipal reconstruído pela autarquia comunista. Além das críticas ao Governo por não proteger os clientes dos bancos com contas bancárias onde recebem a pequena reforma, e que são alvo de grandes comissões, Jerónimo insistiu na ideia do partido que trabalhou para devolver rendimentos e direitos. Que é preciso proteger com o voto no dia 6. “Isto não é profecia. É a realidade: se eles [PS com maioria absoluta] puderem, voltam para trás.”

O dia tinha começado no centro de saúde da Amora – ninguém da CDU estava doente, mas Jerónimo de Sousa queria chamar a atenção para a falta de investimento na saúde, seja nas infra-estruturas (ali o ar condicionado não funciona há sete anos) ou no pessoal (ali faltam sobretudo assistentes operacionais, fundamentais para o centro funcionar). E para criticar o Governo por arranjar “mil desculpas” para não concretizar a disponibilização das vacinas do rotavírus e da meningite assim como o do HPV para rapazes no plano nacional de vacinação, como foi aprovado no OE 2019.

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