Ténis luso continua sem vencer fora na Taça Davis

Selecção perdeu com a Bielorrússia e vai falhar a ronda de qualificação para o Grupo Mundial no próximo ano.

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Foi há seis anos que Portugal venceu em courts estrangeiros pela última vez na Taça Davis. Desde então, a selecção portuguesa perdeu nas seis ocasiões em que competiu fora de Portugal, sempre em hardcourts. Neste fim-de-semana, esse jejum esteve muito perto de terminar, só que a Bielorrússia aproveitou bem o factor casa no derradeiro encontro e venceu a eliminatória, por 3-2, impedindo que os tenistas portugueses, no próximo ano, disputassem a ronda de qualificação para o Grupo Mundial.

“Estamos tristes, mas sinto que todos estão de consciência tranquila, porque fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. A entrega foi total e aquilo que se viveu, dentro e fora do court, foi mesmo Taça Davis. É pena não sairmos daqui com a vitória, já merecíamos uma vitória fora de casa, porque já demonstrámos que somos competitivos”, admitiu o selecionador Rui Machado à Agência Lusa.

O segundo dia da eliminatória até tinha começado bem, com João Sousa e Pedro Sousa a colocarem Portugal em vantagem (2-1), ao derrotarem Ilya Ivashka e Andrei Vasilevski, por 6-3, 7-6 (8/6). No encontro entre os dois números um de cada país, João Sousa (64.º no ranking ATP) cedeu por 7-6 (7/3), 6-4, a um inspirado Egor Gerasimov (119.º), que assinou 12 ases e não enfrentou um único break-point. Com a eliminatória empatada, Rui Machado optou por Pedro Sousa em vez de João Domingues, derrotado no segundo singular de sexta-feira. Mas o número dois luso também não conseguiu fazer melhor e perdeu com Ivashka (135.º), igualmente em dois sets: 6-4, 7-6 (7/4).

“É nestes momentos que jogar fora ou em casa na Taça Davis faz um pouco a diferença, como deu para ver com estes jogadores, que não são tão estáveis, e aqui, com o apoio do público e a jogar em casa, conseguiram ser mais consistentes do que o normal”, resumiu Machado.

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