Joker rapta o Leão de Ouro em Veneza

Filme de Todd Phillips, protagonizado por Joaquin Phoenix, é o prémio máximo da 76.ª edição do festival, e criou um acontecimento. J’Accuse, de Roman Polanski, recebeu o Grande Prémio do Júri.

Fotogaleria

Alberto Barbera, o director da Mostra de Veneza, estará feliz: o filme que andava a promover como o que mais entusiasmava da sua selecção, Joker, de Todd Phillips, entrada de uma major americana na competição de Veneza, recebeu este sábado o Leão de Ouro da 76.ª edição do festival. É que a vitória desse filme, decisão de um júri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel, e integrando ainda Paolo Virzì, Tsukamoto Shinya, Mary Harron (realizadores), Piers Handling (historiador e crítico), Rodrigo Prieto (director de fotografia) e Stacy Martin (actriz), sanciona a narrativa que Barbera vem impondo no Lido: abrir o festival aos filmes que não são “filmes de festival” – Barbera entende por essa categoria, chamemos-lhe assim, uma rua sem saída – sob pena de se perder parte da excitação do cinema contemporâneo.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Alberto Barbera, o director da Mostra de Veneza, estará feliz: o filme que andava a promover como o que mais entusiasmava da sua selecção, Joker, de Todd Phillips, entrada de uma major americana na competição de Veneza, recebeu este sábado o Leão de Ouro da 76.ª edição do festival. É que a vitória desse filme, decisão de um júri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel, e integrando ainda Paolo Virzì, Tsukamoto Shinya, Mary Harron (realizadores), Piers Handling (historiador e crítico), Rodrigo Prieto (director de fotografia) e Stacy Martin (actriz), sanciona a narrativa que Barbera vem impondo no Lido: abrir o festival aos filmes que não são “filmes de festival” – Barbera entende por essa categoria, chamemos-lhe assim, uma rua sem saída – sob pena de se perder parte da excitação do cinema contemporâneo.