À procura do indizível: Irma Blank

Primeira retrospectiva mundial da obra da alemã Irma Blank abre em Lisboa.

Foto
Blank revela a interminável procura da mítica origem comum entre o desenho e a escrita Vera Marmelo

Chegou a Lisboa, às galerias da Culturgest, Blank, o nome dado à primeira grande exposição da obra feita por Irma Blank desde 1968 até à actualidade. Relativamente desconhecida em Portugal até agora, integra esse grupo de mulheres artistas criadoras, exigentes e que nunca hesitaram em mergulhar até à própria raiz da criação para, paradoxalmente, se encontrarem. Encontramos-lhe afinidades com a obra de uma Agnes Martin, claro, mas também de Edwina Leapman ou, em Portugal, Ana Hatherly. Em comum entre todas, a presença de um gesto repetido que se torna visível na obra. E, com Ana Hatherly, a referência central ao livro como suporte de um texto que é, em primeiro lugar, e antes de todo o significado, visual, plástico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar