FC Porto recorre a Pepe e acaba com azar de Díaz

Saído do banco, Fábio Silva ajudou a salvar a noite portista com o golo decisivo, a 9 minutos dos 90’. O Getafe esteve em vantagem, mas cedeu em dois lances de bola parada, deixando o troféu em Portugal

Pepe marcou um dos golos do FC Porto
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Pepe marcou um dos golos do FC Porto LUSA/FILIPE FARINHA
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Momento do jogo entre o FC Porto e o Getafe LUSA/FILIPE FARINHA
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Momento do jogo entre o FC Porto e o Getafe LUSA/FILIPE FARINHA
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Sérgio Conceição dá indicações aos seus jogadores LUSA/FILIPE FARINHA
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Jogadores do FC Porto festejam um dos golos LUSA/FILIPE FARINHA

Ainda à espera de mais e melhores opções para atacar a nova época, o FC Porto não deixou de conquistar a primeira Copa Ibérica, superando neste domingo os espanhóis do Getafe (2-1) — que se apresentaram sem o internacional português Antunes, lesionado — num teste de grande intensidade, numa fase exigente em termos físicos.

Sérgio Conceição optou por iniciar o encontro com sete alterações, isto relativamente ao “onze” titular apresentado frente ao Betis, destacando-se a continuidade da aposta em Romário Baró, o único (se exceptuarmos o guarda-redes Diogo Costa) de entre os mais jovens a surgir na equipa inicial.

O 4x4x2 portista, com o colombiano Luis Díaz na esquerda (por troca com Nakajima) e Sérgio Oliveira a promover os equilíbrios, permitindo as subidas frequentes de Danilo, previa uma dupla de ataque — com Soares e Corona — mentalizada para uma tarefa ligeiramente diferente, já que a saída de jogo do Getafe esvaziava o momento de pressão que os “dragões” tanto gostam de aplicar na primeira fase de construção do adversário.

De resto, Soares lesionou-se no primeiro minuto acabando por ser substituído pouco depois, promovendo a entrada de Zé Luís e a respectiva adaptação ao novo estilo atacante.

O primeiro sinal de perigo surgiria na sequência de um equívoco do guarda-redes do Getafe, com Chichizola a sair da baliza para oferecer o golo que Luis Díaz foi incapaz de transformar, para desespero do próprio colombiano. Até porque as situações de perigo junto das duas balizas eram raríssimas e a finalização de Danilo, após iniciativa de Baró, resultou colocada mas frouxa.

Apesar de autoritário, o FC Porto voltaria a sofrer um golo nesta Copa Ibérica, colocando-se numa posição de inegável desconforto. Uma falha de marcação (a segunda em condições semelhantes) na sequência de um canto cedido por Marcano — ele que já protagonizara duas situações interessantes na área contrária — permitiu o cabeceamento fatal de Cabrera, alertando os portistas para o facto de terem voltado a mostrar fragilidades nos duelos aéreos, à imagem do verificado com o Betis.

Com Romário Baró e Manafá (de regresso ao posto de lateral direito) à procura de Zé Luís, Chichizola voltou a falhar uma intercepção que só não resultou no empate porque Luis Díaz estava, definitivamente, em noite aziaga, falhando a baliza de forma incompreensível.

O colombiano teria uma última oportunidade no início da segunda parte, mas Chichizola redimiu-se, pelo que teve de ser Pepe a “puxar dos galões” e a responder ao central Cabrera, também de canto... e de cabeça.

Com uma nova equipa em campo, o Getafe endureceu o jogo. A noite, que teve duas paragens para hidratação, parecia estragada, mas Fábio Silva, de novo num canto, em recarga a cabeceamento de Zé Luís, salvou-a, carimbando a vitória e o primeiro troféu da época.

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