Benfica começou a gerir e acabou a golear o Chivas

“Encarnados” triunfaram na Califórnia derrotando por 3-0 o Chivas Guadalajara, que acertou por três vezes no ferro. Raúl de Tomás marcou pelo terceiro jogo consecutivo. Seferovic e Rafa também marcaram

Momento do jogo entre o Benfica e o Chivas
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Momento do jogo entre o Benfica e o Chivas DR
SL Benfica
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Momento do jogo entre o Benfica e o Chivas DR

O Benfica iniciou da melhor maneira a sua participação na International Champions Cup, ao derrotar, em Santa Clara (Califórnia), o Chivas Guadalajara por 3-0. Naquele que foi o seu terceiro jogo de pré-temporada e o primeiro de três nos EUA, os “encarnados” foram competentes em vários aspectos frente a uma equipa mexicana que irá ter o seu primeiro jogo oficial daqui a dois dias: marcou cedo, aguentou a reacção do Chivas e ainda acabou a golear.

Como já não falta assim tanto tempo como isso para começarem os jogos a sério (faltam duas semanas para a Supertaça, frente ao Sporting), Bruno Lage já apresentou neste terceiro jogo de pré-época uma versão aproximada do que poderá ser o seu “onze” ideal. Dos que entraram de início, Nuno Tavares não será, por certo, o dono do lado direito da defesa (será de André Almeida) e não será muito provável que Caio Lucas tire o lugar a Rafa, mas, tanto o jovem português como o extremo brasileiro apresentaram argumentos para dificultar a tarefa do treinador.

Ainda por definir talvez esteja a dupla de ataque. Se Raúl de Tomás, a segunda contratação mais cara de sempre do Benfica, parece partir em vantagem, já é menos evidente que Seferovic, melhor marcador da época passada, seja o parceiro ideal para o espanhol neste início de época — ainda assim, o suíço, depois de andar mais de uma hora sem se dar por ele, foi a tempo de marcar um golo

Foram dois dos reforços a construir a jogada do primeiro golo logo aos 3’. Caio Lucas avançou pelo flanco direito e fez o cruzamento rasteiro para a concretização fácil de Tomás — foi o quarto golo do jogador formado no Real Madrid, o único que marcou em todos os jogos “encarnados” da pré-época. Não podia ter sido melhor a entrada do Benfica perante um adversário com alguns “velhos” conhecidos do futebol português, como o guarda-redes Raul Gudiño (ex-FC Porto) e o central Briseño (ex-Feirense).

Ao golo madrugador não se seguiu uma explosão ofensiva das “águias”, como acontecera no jogo anterior com a Académica (8-0). Os homens de Bruno Lage entraram mais em versão contenção e os mexicanos assumiram o comando do jogo.

Nada afectado pela contração adiada de Perin, Vlachodimos foi importante a manter a sua baliza inviolada com um par de boas defesas e, quando ele não chegou, teve a ajuda dos ferros por duas três vezes – Ponce aos 50’ e Vega aos 60’ e 90’.

O Benfica foi resistindo e o Chivas também foi perdendo fulgor na luta pelo resultado. Isto e as substituições de Lage na segunda parte fizeram o resto. Aos 70’, Jota fez o passe perfeito para Rafa fazer o 2-0 e, aos 73’, foi Taraabt a fazer uma assistência na direcção de Seferovic, que esperou pela saída de Gudiño para fazer o 3-0.

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