Amin Maalouf: “Caminhamos para um mundo da lei da selva e não para uma nova ordem mundial”

O escritor libano-francês recebeu na sexta-feira o Prémio Gulbenkian por ser “um incansável construtor de pontes” para a paz. Em entrevista ao PÚBLICO antes da cerimónia, falou da “crise do humanismo” e deixou uma mensagem: “A questão de se podemos viver todos juntos não é opcional, não podemos chegar à conclusão de que não podemos viver juntos”.

Foto
Daniel Rocha/PÚBLICO

Garante que ficou “profundamente feliz” por receber o Prémio Gulbenkian, porque “não se parece muito com outros prémios”, preocupando-se por “valores mais essenciais”. Amin Maalouf, libano-francês, é um escritor reconhecido e um intelectual de renome que lançou em Março o ensaio Le naufrage des civilisations.​

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Garante que ficou “profundamente feliz” por receber o Prémio Gulbenkian, porque “não se parece muito com outros prémios”, preocupando-se por “valores mais essenciais”. Amin Maalouf, libano-francês, é um escritor reconhecido e um intelectual de renome que lançou em Março o ensaio Le naufrage des civilisations.​