Num mundo cada vez mais autoritário, Portugal sobe no ranking das democracias

As democracias continuam a perder terreno em todo o mundo, numa tendência que se acentuou na última década. O ataque aos media e os extremismos são a forma mais visível da erosão deste regime, mesmo em países com democracias consolidadas. Neste cenário, Portugal resiste e até melhora, subindo dois lugares no índice do V-Dem: passou de 10º para 8º lugar.

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Nuno Ferreira Santos

O mundo vive hoje numa terceira onda de autoritarismos e a tendência manteve-se em 2018, revela o último relatório da Democracia do Variety of Democracies (V-Dem Institut, Universidade de Gotemburgo). Apesar disso, os níveis de democracia não estão em queda livre. Se por um lado, a “polarização tóxica” e os ataques aos media livres e à sociedade civil estão a aumentar em muitos países, enfraquecendo o Estado de Direito, por outro a democracia continua a espalhar-se e a fortalecer-se noutras nações – como em Portugal. Este é uma das conclusões mais importantes desta actualização do V-Dem relativa a 2019.

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O mundo vive hoje numa terceira onda de autoritarismos e a tendência manteve-se em 2018, revela o último relatório da Democracia do Variety of Democracies (V-Dem Institut, Universidade de Gotemburgo). Apesar disso, os níveis de democracia não estão em queda livre. Se por um lado, a “polarização tóxica” e os ataques aos media livres e à sociedade civil estão a aumentar em muitos países, enfraquecendo o Estado de Direito, por outro a democracia continua a espalhar-se e a fortalecer-se noutras nações – como em Portugal. Este é uma das conclusões mais importantes desta actualização do V-Dem relativa a 2019.