Não se sabe quem atirou a primeira pedra, mas o movimento LGBTI+ nunca mais foi o mesmo

Há 50 anos, na madrugada do dia 28 de Junho de 1969, a polícia entrou de rompante no Stonewall Inn, um bar de Nova Iorque, frequentado por gays, lésbicas, “trans” e prostitutas. Pela primeira vez, a comunidade ripostou e a História aconteceu. As revoltas de Stonewall foram “uma ruptura” com o que existia e uma “matriz” para vários movimentos espalhados pelo mundo. Mas nunca ressoaram em Portugal.

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Quem foi responsável pelas revoltas Stonewall? Aliás, devem ser descritas como revoltas ou como motins (riot)? Foram atirados cocktails molotov ou moedas à polícia? Há várias respostas, abordagens e perspectivas que ainda não permitem uma narrativa colectiva e uniforme relativamente ao que aconteceu no bar nova-iorquino Stonewall Inn, no dia 28 de Junho de 1969. Mas há pormenores que, 50 anos depois, se tornam claros: Stonewall tornou a luta LGBTI+ “visível, organizada e com consciência política colectiva”, conta António Fernando Cascais, professor e investigador da teoria queer e estudos de género.

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