Magnífico Gabriel Ferrandini, sem volume e sem violência

De uma penada, o baterista lança três álbuns que o tornam cada vez mais indispensável à música portuguesa com espírito livre. No centro, Volúpias, álbum precioso que será apresentado na Culturgest em Setembro, com a participação de Alexander von Schlippenbach.

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ANTÓNIO JÚLIO DUARTE

Entre a Rua Nova da Piedade, junto à Praça das Flores e a um passo da Assembleia da República, e a Rua da Barroca, em pleno Bairro Alto, há um caminho que, a pé, não demorará mais de 15 minutos. Mas para Gabriel Ferrandini, esse trajecto que dista entre a sua casa e a Galeria ZdB (e cujas ruas e travessas baptizam os temas de Volúpias), demorou um ano. Porque era necessário não atalhar, não seguir as pistas mais fáceis, não aceitar sem luta os passos que já sabia dar de olhos fechados. E porque, na verdade, estava numa situação nova.

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