“Se houver uma recessão, o BCE não consegue responder sozinho”

Olivier Blanchard defende que uma política orçamental expansionista em Portugal – desde que feita em conjunto com o resto da zona euro e para fazer os investimentos certos – não assustaria os mercados.

Foto
Enric Vives-Rubio

Olivier Blanchard, economista no Peterson Institute for International Economics e ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), tem dominado o debate económico dos últimos meses com a ideia de que, no actual cenário de taxas de juro baixas, os Estados deviam preocupar-se menos com a dívida pública e aproveitar para investir mais, aumentando o potencial da economia. À margem do Fórum do BCE realizado esta semana em Sintra, explicou que a receita que propõe se aplica também a Portugal, que apesar da dívida pública elevada precisa de investir na educação para aumentar a produtividade.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Olivier Blanchard, economista no Peterson Institute for International Economics e ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), tem dominado o debate económico dos últimos meses com a ideia de que, no actual cenário de taxas de juro baixas, os Estados deviam preocupar-se menos com a dívida pública e aproveitar para investir mais, aumentando o potencial da economia. À margem do Fórum do BCE realizado esta semana em Sintra, explicou que a receita que propõe se aplica também a Portugal, que apesar da dívida pública elevada precisa de investir na educação para aumentar a produtividade.