Ucrânia cilindra Sérvia e deixa Portugal a uma distância perigosa

Equipa de Shevchenko aplicou “chapa 5” e ficou com a liderança do Grupo B reforçada. Luxemburgo também continua a pontuar.

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A Ucrânia está embalada no topo do Grupo B LUSA/MYKOLA TYS

Depois de terem estragado o arranque idealizado pelo campeão europeu, impondo a Portugal, no intervalo de três dias, dois empates na dupla jornada do Estádio da Luz, Ucrânia e Sérvia encontraram-se na Arena de Lviv para medirem forças no Grupo B, que conta ainda com Lituânia e Luxemburgo, teoricamente as selecções com menos possibilidades de qualificação para o Campeonato da Europa de 2020.

Com os benfiquistas Andrija Zivkovi e Ljubomir Fejsa entre os suplentes, a Sérvia de Tadic e Jovic aspirava a um resultado positivo no seu segundo jogo na fase de apuramento, que poderia, inclusivamente, render-lhe o salto para a liderança do grupo. Mas nem a Ucrânia nem o Luxemburgo (que esteve perto de voltar a bater a Lituânia com Gerson Rodrigues a marcar no 1-1) pareciam dispostos a facilitar a missão sérvia. Tudo com Portugal a deixar, por instantes, a final da Liga das Nações de domingo, com a Holanda, em segundo plano para poder seguir as incidências de um jogo em que a equipa de Shevchenko acabou por não permitir quaisquer veleidades, cilindrando  a Sérvia por 5-0 e, assim, consolidando o primeiro lugar do grupo.

Em destaque, Viktor Tsygankov, médio de 21 anos do Dínamo Kiev, que no intervalo de dois minutos (26 e 28) bisou e deixou o jogo bem encaminhado. Até porque a Sérvia perdeu completamente a capacidade de discutir a partida. Atitude fatal no regresso das cabinas, aproveitada por Konoplyanka (46 e 75’) para dissipar eventuais dúvidas e anular uma possível reacção sérvia. Mas antes de fechar as contas, Konoplyanka ainda viu Yaremchuk (59’) levar as bancadas ao delírio.

A Ucrânia poderá na próxima segunda-feira chegar aos 10 pontos, caso vença na recepção ao Luxemburgo, o que significaria uma importante vantagem, também psicológica, já que Portugal (que só retoma a qualificação em Setembro, na Sérvia) veria a sua margem de manobra reduzidíssima (8 pontos para anular em três jogos).

Espanha cumpre nas Feroé

No Grupo F, comandado pela selecção de Espanha, não houve surpresas. A “roja” passou incólume nas Ilhas Feroé, impondo-se por 1-4 ao último classificado do grupo, com três derrotas em três jornadas.

Os locais lograram, contudo, marcar um golo (1-2), por Olsen (30’), deixando Isco e companhia a fazerem contas de cabeça durante sensivelmente um minuto. Tempo que os espanhóis precisaram para anotar o 1-3, em lance infeliz do guarda-redes Teitur Gestsson, que marcou na própria baliza num ressalto traiçoeiro após remate ao ferro de Isco... que não chegou a inscrever o nome na lista de marcadores.

O primeiro golo dos espanhóis foi de Sergio Ramos (6’), imitado por Jesús Navas (19’) — a dedicar o golo a José Antonio Reyes — antes de Gayà ter fechado as contas (71’).

A Suécia, com uma vitória (3-0) concludente sobre Malta segue colada a Espanha, enquanto a Roménia evitou, com um bis de Keseru (77’, 90+2’), a derrota na Noruega (2-2), após ter estado a perder por 2-0.

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