O alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe) venceu ontem ao sprint a segunda etapa da Volta a Itália, em que o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) conservou a liderança da classificação geral individual.

Ackermann, de 25 anos, campeão alemão de fundo, completou os 205 quilómetros que ligaram Bolonha a Fucecchio em 4h44m43s, batendo sobre a meta o campeão italiano, Elia Viviani (Deceuninck-Quick Step), que foi segundo classificado, e o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), terceiro na tirada. 

“Foi a nossa primeira oportunidade para ganhar uma etapa e conseguimo-lo logo”, sublinhou Ackermann, que a caminho do triunfo, já na parte final da etapa, conseguiu evitar uma queda que atingiu vários corredores. “Estamos super-motivados. Este é um bom incentivo para o resto do Giro”, acrescentou.

Pascal Ackermann, que se destacou nos últimos anos ao alcançar os primeiros êxitos como profissional, brilhando em particular na Volta à Romandia e no Critério Dauphiné, tem vindo a ganhar peso na BORA-hansgrohe, equipa à qual se juntou em 2017 (depois de ter corrido durante três anos pela Rad-Net Rosee) na qual coabita com o irlandês Sam Bennett.

Terminando confortavelmente no pelotão, Roglic manteve a camisola rosa, enquanto Simon Yates (Mitchelton-Scott) ocupa o segundo lugar da geral, a 19 segundos do líder e com quatro de vantagem sobre o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-Merida). O português Amaro Antunes (CCC Team) foi 87.º na etapa, a 5 segundos do primeiro, e subiu ao 51.º posto da geral, a 1m29s.

Depois de um segundo dia que não produziu alterações nos primeiros lugares da geral individual, a terceira etapa do Giro vai ligar Vinci a Orbetello, ao longo de 220 quilómetros, com uma nova chegada ao sprint em perspectiva.