João Nuno Coelho. Da “futebolização” da sociedade portuguesa à magia do jogo

Esta semana, no programa Quarenta e Cinco Graus, o convidado é o sociólogo João Nuno Coelho, autor de vários livros sobre sociologia e História do Futebol — e uma verdadeira enciclopédia futebolística​. 

É membro do Grupo de História e Desporto do Instituto de História Contemporânea da Universidade de Coimbra. Nos últimos anos integrou a Football Ideas, colaborando com diversos media nos campos da análise e estatística do futebol, como atestam as participações na Liga dos Últimos, no Números Redondos e na Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio.

João Nuno Coelho traz uma perspectiva sociológica e histórica sobre o futebol, à qual junta a capacidade em pensar o desporto — das regras à organização das competições — racionalmente e olhando para o futuro. A conversa começa por tentar perceber, entre outras coisas, porque é que o futebol é tão popular ou quais são os custos e os benefícios da modalidade e da febre clubística para a sociedade. Ainda neste campo, discute-se também as especificidades do contexto em que surgiu o futebol, no século XIX, e de que forma permitiram uma ascensão tão rápida, assim com os custos da “futebolização” da sociedade portuguesa e os perigos do pensamento nacionalista aplicado ao desporto.

Fala-se, também, das regras do jogo e de alterações que o poderiam melhorar, desde mudanças no modo como funcionam os clubes e os campeonatos a alterações às regras do jogo e ao número de jogadores em campo. E conversa-se, claro, sobre o próprio jogo, desde a vantagem da equipa que joga em casa ao modo como a táctica evoluiu desde o futebol que se praticava há 50 anos até ao tiki-taka de Guardiola.

A conversa termina a olhar para o futuro e para a aplicabilidade ao futebol da análise quantitativa e das métricas estatísticas que revolucionaram outros desportos como o basebol.

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