Como uma rua consegue contar a história de uma cidade: eis Brito Capelo

Do Americano ao metro, a exposição Brito Capelo: Memória(s) de Uma Rua, patente até o final do Verão, passa a pente fino a história desta rua centenária que luta contra a desertificação.

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Foram colocados cartazes a protestar contra o abandono da rua Paulo Pimenta

Já teve várias designações, foi durante décadas a sala de visitas de Matosinhos e parte do seu desenvolvimento ao longo de cerca de 150 anos. Albergou os paços do concelho, várias redacções de jornais e viu nascer a indústria conserveira e o porto de Leixões, enquanto se estabelecia a primeira rede de transportes da Grande Porto. Da terra batida ao paralelepípedo, do carro-americano ao metro, dos armazéns de vinho ao desindustrialização, do florescimento ao perder do fulgor do comércio, a história da Rua de Brito Capelo foi feita em paralelo com o crescimento da cidade e é contada ao ar livre, numa exposição que até ao final do Verão passa a pente fino a evolução desta artéria que nos últimos anos foi perdendo a vitalidade de outros tempos, à medida que o comércio foi cedendo terreno para as grandes superfícies.

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