A carga fiscal sobe? Os três motivos dados por Centeno para dizer que não

O ministro das Finanças tem vindo a apresentar variados argumentos para defender a ideia de que o indicador da carga fiscal não está verdadeiramente a mostrar aquilo que está a acontecer aos portugueses na forma como pagam impostos.

Foto
Miguel Manso

Uma coisa é certa: o indicador para medir a carga fiscal que tem sido utilizado ao longo dos últimos anos, quer pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), quer pelo Governo nos programas de estabilidade que entrega em Bruxelas, subiu fortemente em 2018, para o valor mais alto desde pelo menos 1998 (o primeiro para o qual há um registo comparável). E esse facto tem sido utilizado pelos partidos da oposição para acusarem o Governo de estar a garantir a descida do défice público essencialmente à custa do pagamento de mais impostos pelos portugueses.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma coisa é certa: o indicador para medir a carga fiscal que tem sido utilizado ao longo dos últimos anos, quer pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), quer pelo Governo nos programas de estabilidade que entrega em Bruxelas, subiu fortemente em 2018, para o valor mais alto desde pelo menos 1998 (o primeiro para o qual há um registo comparável). E esse facto tem sido utilizado pelos partidos da oposição para acusarem o Governo de estar a garantir a descida do défice público essencialmente à custa do pagamento de mais impostos pelos portugueses.