Iniciativa liberal: lista às europeias com “estreantes”, média de 34 anos e uma instagrammer

Partido quer ver “no topo das preocupações do próximo mandato no Parlamento Europeu” questões como a liberdade de expressão, os direitos humanos, a descentralização e a concorrência fiscal.

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Iniciativa Liberal vai pela primeira a votos a 26 de Maio Inês Fernandes

O partido Iniciativa Liberal (IL) enviou nesta terça-feira um comunicado às redacções no qual salienta que a lista apresentada às eleições europeias não só cumpre “total paridade de género”, como aposta em candidatos independentes, jovens, “estreantes na política” e oriundos de diferentes sectores profissionais. Destaca-se que a média de idade é de 34 anos e que uma das candidatas é instagrammer, o que partido considera ser “uma das novas profissões de futuro”. “O futuro da Europa não se constrói com os rostos políticos do passado”, diz Carlos Guimarães Pinto.

“Cinco independentes nos primeiros sete lugares, total paridade de género, candidatos com média de idade de 34 anos e com diferentes áreas de formação e percursos profissionais, como enfermeiro, professor, actor, instagrammer, estudante e economista”, lê-se no comunicado da IL, partido que vai pela primeira vez às urnas, e que aprovou por unanimidade a lista de candidatos ao Parlamento Europeu em Conselho Nacional a 30 de Março.

O partido já tinha anunciado que seria o economista Ricardo Arroja o cabeça de lista do partido às europeias. Agora, sublinha que os restantes candidatos vêm de áreas profissionais muito diferentes. Alguns exemplos apenas, a partir dos primeiros lugares da lista: Catarina Maia, docente do ensino superior, surge em segundo; Nuno Morna, o coordenador do partido na Madeira e técnico de informação e comunicação aeronáuticas, em terceiro; e Ana Vasconcelos Martins, investigadora e independente surge em quarto lugar. Outros independentes são, por exemplo, o actor Gany Ferreira, em quinto lugar, e, em sexto, a instagrammer Joana Sequeira, que “representa uma das novas profissões de futuro”.

Segue-se, em sétimo, Rui Marrana, especialista em direito europeu, numa lista com 27 candidatos. “O futuro da Europa não se constrói com os rostos políticos do passado. Esta é uma lista que junta liberais de todo o país, de várias origens sociais e áreas profissionais. Na sua larga maioria estreantes na política, mas todos com um único objectivo: contribuir, a partir do Parlamento Europeu, para termos mais liberalismo em Portugal e na Europa”, defende Carlos Guimarães Pinto, presidente do IL, partido que quer ver “no topo das preocupações do próximo mandato no Parlamento Europeu” questões como liberdade de expressão, direitos humanos, descentralização e concorrência fiscal. 

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