Câmara de Gaia tem uma nova PraÇa para atender os munícipes

Num "modelo inspirado na Loja do Cidadão", os gaienses podem agora encontrar num único espaço os serviços das Águas, da Gaiurb e da câmara.

Foto

Todos os serviços de atendimento ao cidadão da câmara municipal de Gaia, assim como das empresas municipais Águas de Gaia e Gaiurb – Urbanismo e Habitação e o espaço do cidadão estão, desde esta terça-feira, concentrados no mesmo edifício, situado na cota baixa das traseiras dos Paços do Concelho. “Pensado para prestar um melhor serviço público aos cidadãos”, segundo Eduardo Vítor Rodrigues, o novo balcão de atendimento integrado ao público dá como concluído o projecto que incluiu também a construção da PraÇa, nome oficial do espaço público localizado no topo do novo edifício.

Após um ano e meio de obras, os gaienses podem agora contactar serviços que antes se encontravam dispersos na cidade, distribuídos por 30 balcões, 80 funcionários municipais e mais os 20 funcionários da Águas do Porto. Inserida numa empreitada global de 2,3 milhões de euros, a obra com assinatura arquitectónica de Joana Almendra, é, para o presidente da câmara municipal de Gaia, “o tempo novo da forma como se encaram os serviços públicos” através de “um modelo inspirado na Loja do Cidadão”.

Assim, é no novo edifício que os cidadãos poderão, por exemplo, ter acesso a licenças, serviços de execução fiscal, emissões de certificados, concessões de lugares em feiras e mercados, pagamentos de facturas e contratos de fornecimento de água e pagamentos de rendas sociais.

“A certa altura fica difícil explicar que, no tempo das tecnologias, um cidadão tenha de percorrer várias capelinhas para resolver os seus problemas”, afirmou o autarca na abertura oficial do novo atendimento municipal, onde marcou presença o Cónego Jorge Duarte e a presidente do Conselho de administração das Águas de Gaia, também directora municipal de administração, finanças, contratação e notariado, Manuela Garrido, que disse que este era “um momento muito feliz para todos”.

Consciente de que “é difícil pedir a um cidadão da extremidade do concelho que venha tratar de um simples papel ao centro”, Eduardo Vítor Rodrigues destaca a existência dos espaços do cidadão – como, por exemplo, serviços de saúde, Autoridade para as Condições de Trabalho, Autoridade Tributária e Aduaneira -, também em cada uma das freguesias dispersas pelo concelho. Assim, explica o autarca, a cidade torna-se “policêntrica”, evitando-se “grandes fluxos de mobilidade dentro do próprio território”.

Eduardo Vítor Rodrigues salientou o desejo de “cidade moderna” e avançou ainda, sem pormenores, que sexta-feira, dia 29, haverá “boas notícias no que diz respeito ao passe e à tarifa única” nos transportes públicos e relembrou que será lançado, dia 5 de Abril, o concurso público para a empreitada da extensão da Linha Amarela do metro que ligará Santo Ovídio a Vila D’Este.

Texto editado por Ana Fernandes

Sugerir correcção
Comentar