FC Porto conquista Taça com último período de alto nível

"Dragões" bateram Oliveirense e venceram o troféu pela 14.ª vez, após hiato de sete anos.

Fotogaleria
LUSA/LUÍS FORRA
Fotogaleria
LUSA/LUÍS FORRA
Fotogaleria
LUSA/LUÍS FORRA

O FC Porto contrariou neste domingo a tendência da última época e meia e derrotou a Oliveirense, para conquistar a Taça de Portugal pela 14.ª vez no seu palmarés. Em Portimão, assistiu-se a um jogo muito equilibrado e que terminou com uma vantagem de três pontos (83-80), suficiente para garantir aos “azuis e brancos” um troféu que não arrecadavam desde a época 2011-12.

Depois de ter afastado o Lusitânia e o Barreirense na caminhada até à final, o FC Porto entrou melhor na partida, alcançando uma vantagem de 24-15 após o primeiro período. A Oliveirense respondeu à altura no reatamento, superiorizou-se no marcador e o encontro chegou ao intervalo com um empate (39-39). 

O campeão nacional manteve a toada de recuperação no terceiro parcial e, a reboque de Marc-Eddy Norelia e de Travante Williams, voltou a impor-se, por 14-25, o que obrigava a equipa comandada por Moncho López a recuperar uma desvantagem de 11 pontos no derradeiro quarto. E foi isso que aconteceu.

Os “dragões” marcaram 30 pontos nesse período, e num duelo discutido até à buzina, conseguiram, ao fim de três derrotas consecutivas com o actual campeão nacional, bater a Oliveirense e conquistar um troféu para o qual muito contribuíram Will Sheehey (18 pontos, 6 ressaltos) Will Graves (11/12), João Soares (12/7) e, acima de todos, Brad Tinsley. O base-extremo norte-americano anotou 20 pontos, a que juntou quatro ressaltos e outras tantas assistências, para ser eleito o MVP da partida.

“É irrelevante que tenhamos perdido os jogos anteriores com a Oliveriense. Esta é a segunda mais importante prova nacional e ganhámos com atletas muito jovens na equipa”, frisou Moncho López, em declarações à RTP, para depois se debruçar sobre o jogo. “Fizemos um primeiro período excelente e no terceiro pensei que íamos estar mais próximos, mas a Oliveirense esteve muito bem organizada. Não há palavras mágicas [para a reviravolta]. Interessava que a equipa mantivesse o critério, circulasse a bola e que as individualidades estivessem confiantes. O último período é brilhante”.

A Oliveirense, que na meia-final afastara a Ovarense de forma clara, teve em Norelia (15 pontos, 6 ressaltos), Travante Williams (15) e James Ellisor (14/7 e cinco assistências) as principais figuras, ainda que a suas prestações não tivessem sido suficientes para conquistar o troféu. “Sabíamos que o último quarto ia ser complicado para nós, por causa das questões físicas, porque tivemos de jogar os três jogos seguidos. Perdemos algum discernimento, mas lutámos sempre até ao fim e estou orgulhoso da equipa”, resumiu Norberto Alves, técnico do campeão nacional.

Sugerir correcção
Comentar