Adolfo Mesquita Nunes vai ser administrador não executivo da Galp

Paula Amorim escolheu o dirigente do CDS para a equipa de administradores. Adolfo Mesquita Nunes permanecerá como advogado e partner no escritório de advogados Gama Glória já que o cargo é não-executivo, confirmou o próprio ao PÚBLICO.

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Mesquita Nunes disse que ia afastar-se de cargos políticos por uns tempos Adriano Miranda

Adolfo Mesquita Nunes foi escolhido por Paula Amorim para a administração da Galp. A petrolífera comunicou esta quarta-feira de manhã à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a constituição da nova equipa que terá duas novas mulheres na comissão executiva.

O advogado, dirigente do CDS, é o último dos nomes de uma lista de 19 administradores, executivos e não-executivos e é uma das surpresas da nova equipa liderada por Paula Amorim. Uma vez que o cargo é não-executivo, Adolfo Mesquita Nunes permanecerá como advogado e partner no escritório de advogados Gama Glória, confirmou o próprio ao PÚBLICO. Adolfo tem mantido a sua actividade no partido, mas desde que saiu do Governo decidiu que iria ficar afastado de cargos políticos, apostando na sua actividade profissional.

Na equipa de executivos, a chairman Paula Amorim chamou Sofia Tenreiro (ex-directora da Cisco em Portugal) e Susana Quintana-Plaza (ex-quadro da alemã E.On) para o mandato que começa este ano e vai até 2022.

A lista entregue na CMVM conta com Carlos Nuno Gomes da Silva, Filipe Crisóstomo Silva, Thore E. Kristiansen, Carlos Manuel Costa Pina, José Carlos da Silva Costa, Sofia Fernandes Cruz Tenreiro, Susana Quintana-Plaza, Miguel Athayde Marques, Marta Cláudia Ramos Amorim Barroca de Oliveira, Francisco Vahia de Castro Teixeira Rêgo, Carlos Eduardo de Ferraz Carvalho Pinto, Luís Manuel Pego Todo Bom, Jorge Manuel Seabra de Freitas, Rui Paulo da Costa Cunha e Silva Gonçalves, Diogo Mendonça Rodrigues Tavares, Edmar Luiz Fagundes de Almeida, Cristina Neves Fonseca.

A nova administração deverá entrar em funções daqui a um mês. A Galp já tinha sido notícia esta semana por ter apresentado lucro de 707 milhões de euros, o que a levou a entregar ao Estado o valor mais alto da década em dividendos, 35,6 milhões de euros.

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