A maior super-Lua do ano mostra-se esta terça-feira

A melhor altura para observar o céu será pelas 18h17 em Lisboa e 18h10 no Porto, quando a lua nasce e aparece no horizonte.

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Super-Lua cheia, resulta da “ocorrência simultânea da fase de lua cheia e da presença da lua no perigeu" Lensnmatter

O ano de 2019 contará com três super-Luas e a maior do ano será visível em Portugal ao final da tarde desta terça-feira. A Lua cheia será até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual, segundo informação do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Caso as condições meteorológicas o permitam, a melhor altura para observar esta super-Lua cheia será pelas 18h17 em Lisboa, às 18h10 no Porto, pelas 18h58 no Funchal e 18h28 em Ponta Delgada, altura em que a Lua nasce no quadrante nordeste e aparece no horizonte, possibilitando uma melhor visualização.

“Para um observador, a Lua parece maior quando está perto do horizonte e quando aparece por entre edifícios ou árvores”, explica o OAL.

Este fenómeno, ao qual se dá o nome de super-Lua cheia,​ resulta da “ocorrência simultânea da fase de Lua cheia e da presença da Lua no perigeu”, ou seja, o ponto da órbita em que o satélite natural se encontra mais próximo da Terra. Nesta terça-feira, a Lua encontrar-se-á a uma distância de cerca de 356.761 quilómetros do planeta Terra (a distância média é de 384.400 quilómetros).

Quanto à fase de Lua Cheia, esta acontece quando se verifica um alinhamento do tipo “Sol – Terra – Lua”. No entanto, “a Lua Cheia só ocorre próxima do perigeu uma vez por ano”, refere o Observatório Astronómico de Lisboa.

Segundo a CNN, esta é também conhecida pelos europeus e nativos americanos como uma “super-Lua de neve” por ocorrer em Fevereiro, em pleno Inverno. Avança a mesma estação norte-americana que, há vários séculos, o calendário lunar era associado à mudança das estações do ano.

Depois desta terça-feira, a terceira e última super-Lua do ano será visível a 21 de Março. Em Janeiro, foi também possível observar um eclipse total da super-Lua, com o satélite a esconder-se na sombra que a Terra projectou no espaço.

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