Cartas ao director

Tecnologia e o Crédito
As principais instituições financeiras estão a utilizar algoritmos para melhorar a eficiência na atribuição de empréstimos. A maior precisão de análise aumenta a margem da concessão de crédito e distingue adequadamente os clientes que apresentam risco intermédio, definindo uma taxa de juro condizente, com a sua potencial performance. No entanto, estes softwares apresentam um ligeiro viés, discriminando os indivíduos, em função da raça e do estatuto socioeconómico. Neste caso, a tecnologia poderá aumentar a desigualdade no acesso ao crédito, com condições particularmente gravosas, para as classes mais desfavorecidas. Assim sendo, a entidade reguladora deveria estar atenta ao uso de tais ferramentas e evitar que surjam desequilíbrios injustificados, na atribuição de financiamento bancário.
 João António do Poço Ramos, Póvoa de Varzim

CGD

Mais uma telenovela denominada “Escândalos na Caixa Geral de Depósitos” muito bem elaborada e esplendorosamente representada por ilustres figurões da nossa sociedade. Todos os dias aparecem novos casos ou mais desenvolvimentos dos já existentes, como Tancos, que contínua por resolver para vergonha das competentes autoridades. Todos estes tristes episódios da vida actual envergonham quem é sério e honesto. A justiça, com todo o emaranhado de leis existentes, que nem, por vezes, os letrados conseguem discernir, está cada vez pior, arrastando casos que, embora complicados, ultrapassam o tempo limite, resultando daí ou o arquivamento do processo ou a liberdade, sem penas, dos presumíveis culpados. Além do escândalo propriamente dito, de resto na sociedade actual pouco levado em consideração, todos estes processos envolvem, normalmente milhões de euros, que nunca são recuperados, mesmo que os arguidos sejam condenados, com o prejuízo do erário público ou seja de todos nós.

Carlos Leal, Lisboa

Números do sucesso

Na cadeia económica mundial, a evolução das trocas comerciais obedece ao cumprimento de regras essenciais à organização da mesma, em que a importância de se interligarem todos os intervenientes é fundamental para o sucesso das estruturas que contribuem para a dinamização económica.

A carga transportada por via marítima, é na maioria das vezes, a melhor resposta, tendo em conta a dimensão, as características dos navios e a capacidade dos mesmos, onde no caso dos contentores é possível que os navios possam transportar diversos tipos de carga onde se incluem os navios de cabotagem e navios cuja dimensão impressiona. Sines é o exemplo de um porto que até agora tem conseguido dar uma resposta eficaz à evolução do mercado, onde todos os anos se verifica um aumento de carga contentorizada, sendo fácil comparar esta evolução através dos números de Teus movimentados em 2015 que chegaram aos 1.332.200, e em 2018 ultrapassou 1,75 milhões.

Américo Lourenço, Sines

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