Queda de helicóptero: saque de destroços, curiosidade mórbida e perímetro furado

Há quem tenha conseguido furar a barreira policial e chegado perto dos destroços. Mais do que um dos curiosos afirma ter recolhido um pedaço dos mesmos.

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Um popular exibe uma peça do helicóptero, depois de violar o perímetro de segurança Paulo Pimenta
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Poucas horas depois de o sol nascer, à entrada da rua Santo Sabino, chegam os primeiros cidadãos movidos pela curiosidade provocada pela queda de um helicóptero do INEM naquela zona do concelho de Valongo. Esta é a via de acesso à Capela de Santa Justa, onde está montado o posto de comando das operações da Protecção Civil, após ter sido transferido, por volta das 6h30, da base inicial, nos terrenos da Associação Recreativa e Cultural da Azenha.

A PSP limita o perímetro na zona onde a via começa a acentuar o relevo. Os jornalistas não têm autorização para passarem para lá dessa área. Diz quem conhece o terreno e ali pára para espreitar que há formas de lá se chegar sem passar por aquela rua. Para isso, é preciso arriscar por caminhos de difícil acesso.

Há quem venha de bicicleta, moto-quatro ou todo-o-terreno. Alguns oferecem-se como batedores prontos a abrir caminho. É difícil perceber se conseguem concretizar a promessa. Ouvem-se drones a circular no ar.

Há quem tenha conseguido furar a barreira policial e chegado perto dos destroços. Mais do que um dos curiosos afirma ter recolhido um pedaço dos mesmos. Ao PÚBLICO, duas pessoas que arriscaram chegar de moto-quatro perto do local onde a aeronave caiu exibem um pedaço do helicóptero, que parece ser a tampa de um depósito de combustível. Afirmaram que o recolheram a alguns metros do local.

À excepção dos breves minutos concedidos para novo briefing com comandante distrital da Protecção Civil do Porto, Rodrigues Alves, cerca das 11h30, o acesso ao novo posto de comando continua vedado.

O comandante distrital do Porto da Protecção Civil, Carlos Alves, afirmou que espera ainda este domingo concluir as operações de resgate dos corpos das quatro vítimas da queda de um helicóptero do INEM no concelho de Valongo.

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"A qualquer momento podem ser resgatados. Esperamos finalizar hoje as operações", afirmou Carlos Alves aos jornalistas, destacando que este é um “trabalho moroso e complexo” numa zona de relevo acentuado.

A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, no concelho de Valongo, distrito do Porto, causou a morte aos quatro ocupantes.

Este é o acidente aéreo mais grave ocorrido este ano em Portugal, elevando para seis o número de vítimas mortais em acidentes com aeronaves desde Janeiro.

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