Oito clubes portugueses vão receber cerca de 5,2 milhões de euros (ME), do total de 183,4 milhões distribuídos pela cedência de jogadores às selecções para o Campeonato do Mundo de 2018, anunciou a FIFA.

Os três "grandes" monopolizam o valor atribuído pelo organismo regulador do futebol mundial, com o Sporting a assumir-se como o emblema luso que arrecada o montante mais elevado, cerca de 1,78 milhões, seguido de perto pelo Benfica (1,53) e pelo FC Porto (1,47).

Vitória de Guimarães (208 mil euros), Marítimo (167 mil euros), Feirense (104 mil euros), Barreirense (33 mil euros) e União da Madeira (17 mil euros) são os outros clubes beneficiados com a presença de actuais ou ex-jogadores na competição, disputada na Rússia e conquistada pela França.

Portugal foi o oitavo país que mais lucrou com a competição, numa lista liderada pela Inglaterra (32,8 milhões de euros), Espanha (19,7), Alemanha (16,6), Itália, cuja selecção não se qualificou (15,2), França (13,4), Rússia (9) e Arábia Saudita (5,6), todos com mais ganhos.

A cedência de jogadores à selecção portuguesa é a principal responsável pelos montantes recebidos pelos clubes lusos, num total de 1,4 milhões de euros, seguida das selecções do México, Uruguai e Brasil.

O Manchester City foi o emblema que mais lucrou com a competição, amealhando perto de 4,4 milhões de euros, à frente de Real Madrid (4,2) e Tottenham (3,8), num total de 416 clubes beneficiados, oriundos de 63 países.

O organismo que rege o futebol mundial atribuiu aos clubes cerca de 7.500 euros por dia de competição de cada um dos 736 jogadores convocados pelas 32 selecções.

A compensação monetária pela cedência de jogadores (cerca de 183,4 milhões de euros) vai ser idêntica no Mundial 2022, a disputar no Qatar, praticamente o triplo dos 70 milhões de dólares (cerca de 61,4 milhões de euros) entregues no Mundial 2014.