E Lisboa volta a iluminar-se com dois milhões de lâmpadas nas ruas

Neste sábado acendem-se as iluminações de Natal da cidade. Na Praça do Comércio, haverá fogo-de-artifício.

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A árvore gigante ficará instalada na Praça do Comércio Nuno Ferreira Santos

Este sábado, Lisboa inicia oficialmente a quadra do Natal, com tudo o que isso implica. E uma das tradições habituais é ter as ruas da cidade iluminadas com luzes e adereços alusivos à época. Fernando Medina, presidente da câmara, acenderá, num acto simbólico, o interruptor das luzes de Natal pelas 18h, junto à árvore de Natal gigante que já há anos fica instalada na Praça do Comércio. No total, serão dois milhões de lâmpadas espalhadas pela cidade.

A estrutura comemorativa da época natalícia tem 30 metros de altura e conta com 54 mil LED na sua composição. Depois disso, haverá fogo-de-artifício e um percurso guiado que se inicia na Praça do Comércio e percorre a Rua Augusta, Rossio, subindo para a Rua do Carmo e passando na Rua Garrett até chegar à Praça Luís de Camões.

No ano passado, a autarquia investiu cerca de 650 mil euros nas iluminações de Natal, menos 110 mil euros do que em 2016. Contudo, em 2018, a câmara fará um investimento que ultrapassa em 150 mil euros os custos do passado ano.

A Baixa da cidade transforma-se nesta época, com as montras das pastelarias típicas cheias de filhós e bolos-rei ou repletas de coscorões. E as árvores e candeeiros cobrem-se de luzes e mensagens comemorativas do Natal. Além da Baixa, outras ruas continuarão a ser decoradas.

Ao cruzar o Largo do Intendente ou a descer a Fontes Pereira de Melo, os lisboetas poderão também apreciar os enfeites alusivos à época. A Almirante Reis e a Avenida da República também serão iluminadas e em Belém haverá luzes com mensagens de índole natalícia em várias línguas, para que os turistas que acorrem à cidade nesta altura do ano se sintam em casa.

Lisboa, por esta altura, transforma-se na cidade que todos querem ver. Tal como em anos anteriores, são expectáveis longas filas de trânsito para que muitos, sejam de Lisboa ou de fora, apreciem as luzes nas árvores da Avenida da Liberdade ou contemplem na Praça do Comércio a árvore de ferro que ilumina a zona ribeirinha da cidade.

Para que a experiência seja um pouco menos enervante por causa do trânsito, que tal fazê-lo a pé ou recorrendo a outro modo de deslocação suave? E até serve de desculpa para comer uma fatia dourada.

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