Exibição sustentável de Anderson para abrir as ATP Finals

Sul-africano abriu o torneio com um triunfo sobre Dominic Thiem.

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Reuters/TONY O'BRIEN

Kevin Anderson é um dos estreantes na 49.ª edição das ATP Finals, que reúne os melhores da época finda. Mas mal pisou o court instalado na Arena O2, em Londres, o sul-africano sentiu-se em casa, o que não é de estranhar, pois os dois títulos conquistados este ano foram ambos em recinto rápido e coberto. E foi com uma exibição imaculada que Anderson abriu o torneio, derrotando Dominic Thiem, em dois sets.

“Sonhei com este momento desde criança”, confessou o número seis do ranking, após vencer Thiem (8.º), por 6-3, 7-6 (12
10). “Senti-me um pouquinho nervoso, mas consegui assentar rapidamente e encontrar um bom ritmo, ganhando bem os meus jogos de serviço. O segundo set poderia ter caído para qualquer lado”, resumiria mais tarde.

Depois de um primeiro set em que cedeu somente quatro pontos no serviço, Anderson viu o austríaco reagir na partida seguinte. O mais consistente tenista do top 10 — 14 quartos-de-final (ou melhor) em 21 torneios — abriu com quatro jogos de serviço em branco, mas voltou a não obter qualquer oportunidade de quebrar o adversário.

No inevitável tie-break, Anderson destacou-se e serviu a 5/4, mas não ganhou qualquer dos dois pontos seguintes. Thiem anulou o primeiro match-point a 5/6 e dispôs de um set-point a 7/6, só que o sul-africano reencontrou o serviço para chegar a 8/7. Mas só a 11/10, após um winner de direita na passada, é que Anderson voltou a servir em vantagem e, com o 13.º ás, selou o encontro.
Anderson (32 anos e 2,03m) e John Isner (33 anos e 2,08m de altura) são os estreantes mais velhos desde 1972 e os mais altos de sempre na competição.

O sul-africano tem sido um dos grandes defensores da nova medida do ATP Tour para tornar este torneio num evento sustentável. No início do encontro, fez questão de pedir uma garrafa de vidro, reutilizável. De jogadores aos adeptos, a todos na Arena O2 é possibilitado o uso de copos e garrafas reutilizáveis, de modo a retirar dos caixotes do lixo cerca de 50 mil embalagens de plástico.

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