Tsitsipas termina a época em modo imbatível

Grego de 20 anos, que começou a época no 91.º lugar, ganhou os cinco encontros disputados nas NextGen Finals.

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Aly Song

Stefanos Tsitsipas chegou a Milão como o tenista do ATP World Tour com mais encontros realizados desde o início da época, 68. Mas os recursos do grego de 20 anos ainda não se tinham esgotado. Um ano depois de ter sido suplente nas NextGen Finals, o grego regressou ao Masters dos sub-22 para dominar a prova, ganhando os cinco encontros disputados.

“Joguei um excelente ténis esta semana. Mantive-me calmo, mentalmente estive muito forte e isso ficou provado no último tie-break. Estou muito agradecido por ter tido esta oportunidade de competir nas NextGen Finals e ser o segundo campeão aqui em Milão. Espero levar confiança deste triunfo para jogar melhor no futuro”, afirmou Tsitsipas, depois de vencer na final, o australiano Alex De Minaur (31.º), por 2-4, 4-1, 4-3 (7/3) e 4-3 (7/3).

De Minaur entrou muito agressivo, a responder ao serviço dentro do court, fez o break para 3-2, antes de fechar o set com dois ases. Em conversa com o treinador, concordaram em manter a mesma estratégia e atitude mas os primeiros serviços não apareceram tanto e um break cedo deu vantagem a Tsitsipas, que soube mantê-la. No sets seguintes, a tendência manteve-se, com De Minaur a saber anular os cinco break-points e o grego a só conseguir fazer a diferença nos tie-breaks, terminando a semana como nove ganhos em 11. 

Tsitsipas encerra em grande uma época que começou no 91.º lugar da hierarquia mundial e terminou no 15.º posto, merecendo o prémio anual da ATP para o tenista que mais progrediu no circuito masculino. E os 358 mil euros destinados ao campeão imbatível.

O terceiro lugar nas NextGen Finals ficou para Andrey Rublev (68.º), que venceu Jaume Munar (76.º), por 1-4, 4-3 (7/4), 2-4, 4-2 e 4-3 (7/3).

Em Praga, a República Checa confirmou o favoritismo na final da Fed Cup, vencendo os dois singulares do primeiro dia. Mesmo sem Petra Kvitova, adoentada, e Karolina Pliskova, lesionada, as checas estão muito perto do sexto título nos últimos oitos anos e da primeira vitória sobre os EUA desde 1985.

Barbora Strycova obteve o primeiro ponto para a selecção checa, apesar da boa réplica da estreante Sofia Kenin, de 19 anos: 6-7 (5/7), 6-1 e 6-4, em 2h43m. A seguir, Katerina Siniakova derrotou, por 6-3, 7-6 (7/2), Alison Riske, a única sobrevivente da selecção dos EUA campeã em 2017.

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