O último grande título do ano é de Elina Svitolina

Foi o 13.º torneio conquistado pela tenista ucraniana, que derrotou Sloane Stephens.

Foto
LUSA/WALLACE WOON

Chegar a Singapura com apenas uma meia-final disputada desde Maio e somente dois encontros ganhos nos derradeiros três torneios, para defrontar sete das 10 melhores do mundo, ceder o pimeiro set na final, nada disto chegou para abalar Elina Svitolina. A única coisa que realmente a assustou foi o canhão de confetti, que disparou quando a ucraniana erguia o Billie Jean King Trophy — o maior troféu que alguma vez conquistou na carreira.

“Penso que já não tenho nada a provar a ninguém. É, sem dúvida, uma prova de afirmação minha. Aquele terceiro set mostrou que sou mentalmente forte”, afirmou Svitolina (7.ª mundial), depois de vencer, na final das WTA Finals, a norte-americana Sloane Stephens (6.ª), por 3-6, 6-2 e 6-2. “Embora os meus resultados não tenham sido bons desde Wimbledon, passei quatro, cinco semanas a trabalhar no court e no ginásio. Mantive-me muito positiva e isso fez a diferença esta semana”, afirmou a tenista de 24 anos.

Tal como aconteceu há 12 meses com Caroline Wozniacki, que também conquistou nas WTA Finals o seu maior título até então, e, três meses depois, triunfou no Open da Austrália, Svitolina poderá usar este sucesso para alcançar o objectivo traçado no início de 2018, que é vencer um torneio do Grand Slam.

Para já, terá de decidir se vai recorrer a um novo treinador — o antigo ficou pelo caminho devido aos recentes maus resultados — ou se mantém apenas Andrew Bettles, que, em Singapura, foi mais do que um mero parceiro de treino.

Sugerir correcção
Comentar