Elina Svitolina pode acabar a época como começou

Ucraniana vai disputar com Sloane Stephens o título do Masters, em Singapura.

Foto
LUSA/WALLACE WOON

Um título em Brisbane, em Janeiro, outro no Dubai no mês seguinte – quartos-de-final no Open da Austrália pelo meio – e um terceiro na terra batida de Roma, após derrotar a líder do ranking, Simona Halep, fizeram de Elina Svitolina uma grande candidata a ir longe em Roland Garros, onde chegou como número quatro do ranking. Mas a eliminação na terceira ronda do Grand Slam francês, seguida da derrota na estreia em Wimbledon, destacaram-se de uma série de resultados menos bons, levaram à ruptura com o treinador Thierry Ascione e puseram a qualificação para as WTA Finals em risco... Mas tudo isso é passado. A ucraniana de 24 anos, que só disputou uma meia-final desde Maio, em Montreal, onde perdeu com Sloane Stephens, irá justamente disputar com a norte-americana o título em Singapura e tentar fechar a época como começou.

A tenista ucraniana, que tinha colocado como objectivo maior ganhar um torneio do Grand Slam, teve de lidar com a frustração e com as críticas. Mas esses seis meses acabaram por torná-la mentalmente mais forte e surgiu nas WTA Finals mais agressiva e determinada. Depois de interromper uma série de sete derrotas consecutivas diante de Petra Kvitova (5.ª), Svitolina (7.ª) venceu Karolina Pliskova (8.ª), Caroline Wozniacki (3.ª) na fase de grupos e, neste sábado, nas meias-finais, bateu Kiki Bertens (9.ª), por 7-5, 6-7 (5/7) e 6-4, duplicando para oito o número de vitórias sobre rivai do top 10 nesta época.

“Quando me qualifiquei para este torneio decidi mesmo que ia determinada, que era suficientemente boa, ia confiar no meu jogo e em mim. E aqui estou eu na final, um momento especial e do qual, no futuro, irei estar orgulhosa”, admitiu Svitolina, após o encontro de 2h38m, o mais longo desta edição das WTA Finals.

Invencível em Singapura está igualmente Sloane Stephens (6.ª), que eliminou Karolina Pliskova (8.ª), por 0-6, 6-4 e 6-1. Desde o triunfo há 13 meses, no Open dos EUA, a norte-americana só ganhou mais um torneio, em Março (Miami), e também tem sido alvo de críticas, apesar de ter protagonizado uma época consistente, com a presença também na final de Roland Garros.

No qualifying do Rolex Paris Masters 1000, João Sousa (48.º) venceu o francês Grégoire Barrère (143.º), por 6-7 2/7), 6-0 e 6-2. No domingo (14h), o vimaranense discute o acesso ao quadro principal com o norte-americano Tennys Sandgren (61.º).

Sugerir correcção
Comentar