Mais de 1200 presos escaparam de prisões na Indonésia depois do terramoto

O sismo de sexta-feira causou 832 mortos. Autoridades acreditam que reclusos tenham fugido “com medo de serem afectados pelo terramoto”.

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Palu, uma das cidades com mais vítimas e onde se localiza uma das prisões LUSA/MAST IRHAM
Palu, uma das cidades com mais vítimas e onde se localiza uma das prisões
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Palu, uma das cidades com mais vítimas e onde se localiza uma das prisões Reuters/SOCIAL MEDIA
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Mais de 1200 presos escaparam de três prisões diferentes na Indonésia, aproveitando o terramoto de magnitude 7,5 na escala de Richter (seguido de tsunami) que abalou a ilha de Celebes na sexta-feira, anunciou o Governo indonésio nesta segunda-feira.

"Tenho a certeza de que eles escaparam porque estavam com medo de serem afectados pelo terramoto, é obviamente uma questão de vida ou morte para os prisioneiros", disse Puguh Utami, uma porta-voz do Ministério da Justiça indonésio, à agência noticiosa francesa AFP. Os detidos fugiram das prisões nas cidades de Palu e Donggala.

De acordo com os últimos dados oficiais, o número de mortos causados pelo terramoto, seguido de tsunami, é de 832. Palu foi onde morreu mais gente (821). Trata-se de uma cidade com cerca de 350 mil habitantes na costa oeste de Celebes, tendo havido também mortes (11) em Dongalla.

O Presidente indonésio, Joko Widodo, pediu ajuda internacional esta segunda-feira. Ddezenas de agências humanitárias e organizações não-governamentais afirmaram estar prontas a prestar assistência de emergência.

As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes e mais vítimas nos escombros de edifícios destruídos, mas as falhas nas comunicações têm dificultado os trabalhos das equipas de busca e salvamento no terreno.

As agências internacionais falam em centenas de feridos a receber tratamento médico em tendas improvisadas e em mais de 16 mil deslocados.

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