João Sousa volta às vitórias e à segunda ronda do Open dos EUA

Na segunda ronda, Sousa vai encontrar Carreño Busta (12.º), que, no ano passado, chegou às meias-finais sem ceder qualquer set.

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LUSA/JOSé SENA GOULãO/Arquivo

Não chegou a duas horas, o tempo necessário para João Sousa pôr fim à série de sete derrotas consecutivas no circuito profissional e obter a primeira vitória desde finais de Junho. Sob temperaturas bem acima dos 30 graus, o tenista vimaranense dominou Marcel Granollers, a quem cedeu somente sete jogos nos três sets disputados. Na segunda ronda do Open dos EUA pela quarta vez nos últimos seis anos, Sousa tem agora pela frente outro espanhol e bem mais cotado: Pablo Carreño Busta.

Sousa (68.º mundial) entrou mal no court 9, cedendo o serviço, mas uma série de quatro jogos colocou o vimaranense no comando da partida, que concluiu com um terceiro break. Contrariando o início do segundo set, em que teve de salvar cinco break-points nos dois primeiros jogos em que serviu, Sousa assinou o primeiro break da partida, que lhe permitiu chegar a 5-2, antes de duas duplas-faltas de Granollers (107.º) o ajudarem a fechar.

Sousa foi novamente o primeiro a adiantar-se no terceiro set, para 4-2, mas cedeu o serviço pela segunda vez no encontro. Só que o desacerto de Granollers no serviço manteve-se e, com mais duas duplas-faltas (12 no total), permitiu que o tenista luso ganhasse uma vantagem irrecuperável e encerrasse com os parciais de 6-2, 6-2 e 6-3.

Na segunda ronda, Sousa vai encontrar Carreño Busta (12.º), que, no ano passado, chegou às meias-finais sem ceder qualquer set. Ontem, o espanhol eliminou o tunisino Malek Jaziri (59.º), por 7-5, 6-2 e 6-2. Os dois defrontaram-se por duas vezes, sempre em hardcourts nos EUA: em 2014, Sousa venceu em Miami e, no ano seguinte, o espanhol ganhou em Winston-Salem.

No torneio feminino, Petra Kvitova (5.ª) recuperou de 1-4 para concretizar o domínio sobre Yanina Wickmayer (94.ª): 6-1, 6-4. A actual campeã de Wimbledon, Angelique Kerber (4.ª) ultrapassou a russa Margarita Gasparyan (370.ª), por 7-6 (7/5), 6-3, mas Jelena Ostapenko (8.ª) levou mais de duas horas para ultrapassar a experiente alemã Andrea Petkovic (89.ª), por 6-4, 4-6 e 7-5. Neste encontro, em que a letã somou 60 erros não forçados (dos 94 ganhos pela adversária), foi activada a Extreme Heat Policy, que permite um intervalo de 10 minutos antes de um terceiro set – mais tarde estendida aos encontros masculinos que fossem para um quarto set - devido ao calor e humidade intensos.

No duelo entre duas campeãs do Grand Slam, a vencedora do Open da Austrália deste ano, Caroline Wozniacki (2.ª), venceu a campeã do Open de 2011, Sam Stosur (64.ª), por 6-3, 6-2. Afastada ficou Coco Vandeweghe (25.ª), semifinalista em 2017, pela belga Kirsten Flipkens (57.ª): 6-3, 7-6 (7/3).

Rafael Nadal estreou-se na noite de segunda-feira, defrontando o também espanhol David Ferrer (148.º), a realizar o último Grand Slam da sua carreira de 18 anos. O líder do ranking nem precisou de jogar muito já que vencia, por 6-3, 3-4, quando Ferrer abandonou lesionado.

Antes, Juan Martin del Potro (3.º) afastou Donald Young (246.º), por 6-0, 6-3 e 6-4. E Andy Murray (382.º), no seu primeiro encontro em quatro sets em 14 meses, venceu James Duckworth (448.º), por 6-7 (5/7), 6-3, 7-5 e 6-3.

Ainda na sessão nocturna do primeiro dia do Open, a hexa-campeã do Open, Serena Williams (26.ª), surgiu com um vestido preto, só com uma manga e uma saia tipo tutu, para somar sua primeira vitória em Nova Iorque na condição de mãe, diante de Magda Linette (68.ª), por 6-4, 6-0.

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