Benfica perde com a Juventus no desempate por penáltis

A equipa portuguesa realizou o seu último jogo em solo norte-americano para a International Champions Cup.

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Um lance do jogo entre o Benfica e a Juventus Reuters/Dennis Schneidler

O Benfica regressou neste sábado a Portugal depois de dois jogos em solo norte-americano para a International Champions Cup, um torneio de pré-época no qual defrontou primeiro o Borussia Dortmund (empate a dois golos e triunfo nos penáltis) e, ontem, a Juventus, (empate a um golo e derrota nos penáltis). Fica a faltar o embate com o Lyon, a disputar na quarta-feira, no Algarve e terminam os testes para a equipa de Rui Vitória. Até ao momento, em seis jogos particulares, os “encarnados” ainda não perderam, mas também é verdade que, especialmente contra opositores mais fortes, revalaram algumas dificuldades em chegar com perigo e frequência às balizas adversárias.

Neste sábado, o Benfica dominou a primeira parte e sentiu mais dificuldades no segundo tempo, período em que os dois golos da partida foram apontados.

Perante uma Juventus sem muitos dos seus jogadores mais influentes — a começar por Cristiano Ronaldo, mas também sem Higuaín, Douglas Costa, Cuadrado, Dybala, Matuidi ou Mandzukic — o Benfica marcou primeiro, na conversão de um livre directo à entrada da área da Juventus, apontado de forma primorosa por Grimaldo (65’).

Foi um golo que surgiu contra a corrente do jogo nessa altura. É que, depois de uma primeira parte em que a posse de bola foi esmagadoramente favorável à equipa portuguesa, mas em que lances de perigo junto das balizas houve só um remate frouxo de Salvio e outro forte de Marchisio, ambos ao lado dos respectivos alvos, o segundo tempo trouxe uma Juventus bem mais pressionante.

As duas equipas promoveram algumas alterações nos seus “onzes” foi nesse período que o guarda-redes Vlachodimos mostrou serviço. O tal golo de Grimaldo foi uma espécie de “bala perdida”, que colocou o Benfica na frente do marcador. Mas a Juventus estava por cima e depois de enviar uma bola à barra da baliza benfiquista, num cabeceamente de Benatia, repôs a igualdade já perto do fim da partida, numa excelente jogada individual de Clemenza, que rematou de fora da área e de forma indefensável para Vlachodimos.

No desempate na marca das grandes penalidades, Jonas acertou no poste e João Félix permitiu a defesa do guarda-redes adversário, enquanto a Juventus não falhou nenhum penálti, vencendo por 4-2.

A partida ficou ainda marcada pela substituição forçada do avançado do Benfica, Ferreyra. O jogador chocou com o seu colega de equipa Jardel e teve de sair do relvado com um colar cervical aos 41’, sendo substituído por Castillo, mas pouco depois estava sentado no banco de suplentes sem problemas de maior.

Em relação ao jogo anterior do Benfica na competição, frente ao Borussia Dortmund, Rui Vitória promoveu cinco alterações na equipa titular. Entraram Vlachodimos, Conti, Salvio, Cervi e Ferreyra, saíram Svilar, Rúben Dias, Zivkovic, Rafa e Castillo. De destacar, no entanto, que o meio-campo benfiquista dos últimos encontros manteve-se inalterado, sendo formado por Gedson, Fejsa e Pizzi, que já tinham iniciado os duelos com Sevilha e Borussia. Mas é na frente — e Jonas começou de novo no banco — que as coisas continuam a carburar pouco.

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