Linn da Quebrada leva ao rubro o próximo Queer Lisboa

Documentário Bixa Travesty, sobre a performer activista brasileira, encerra a edição 2018 do festival de cinema LGBT, a ter lugar em Lisboa de 14 a 22 de Setembro. Onde haverá espaço para um programa de filmes sobre a sida, entre muitas novidades.

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A imparável (e auto-denominada) “bixa travesty” Linn da Quebrada, o Diamantino que recorda Ronaldo, uma atracção lésbica na comunidade judia ortodoxa e o modo como o cinema olhou para os anos negros da epidemia da sida: aí estão as “balizas” para a edição 22 do Queer Lisboa, que vai estar de 14 a 22 de Setembro no cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa, apresentadas ao fim de tarde desta quinta-feira num pequeno encontro com a imprensa.

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A imparável (e auto-denominada) “bixa travesty” Linn da Quebrada, o Diamantino que recorda Ronaldo, uma atracção lésbica na comunidade judia ortodoxa e o modo como o cinema olhou para os anos negros da epidemia da sida: aí estão as “balizas” para a edição 22 do Queer Lisboa, que vai estar de 14 a 22 de Setembro no cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa, apresentadas ao fim de tarde desta quinta-feira num pequeno encontro com a imprensa.

Trocando por miúdos, Bixa Travesty, o documentário da dupla brasileira Cláudia Priscilla e Kiko Goifman sobre a performer e activista brasileira (que esteve em Portugal ainda há poucos meses), vai ser o filme de encerramento deste Queer, a 22 de Setembro. A abertura, a 14, caberá a Diamantino — a primeira longa-metragem de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, vencedora do prémio FIPRESCI na Semana da Crítica de Cannes e filme de abertura do Curtas Vila do Conde.

O Vírus-Cinema: Cinema Queer e VIH/Sida é o título do ciclo retrospectivo que irá ser projectado na Cinemateca Portuguesa ao longo do festival — um olhar sobre o modo como o cinema filmou a sida, que tanto inclui o “diário” de Joaquim Pinto E Agora? Lembra-me, o controverso Kids de Larry Clark ou o “fenómeno” que foi Noites Bravas, do francês Cyril Collard, e curtas de Matthias Müller ou Mike Hoolboom. O ciclo será acompanhado por um livro do mesmo título, a ser lançado em simultâneo, onde se incluem ensaios de médicos, activistas, programadores ou críticos (entre os quais Augusto M. Seabra e Nuno Crespo, do PÚBLICO) sobre filmes que abordaram o tema; e por uma exposição na Galeria FOCO, comissariada pelo artista plástico Thomas Mendonça.

Finalmente, o Queer apresenta um mini-ciclo de documentários sobre a moda e a cultura pop, que incluirá obras sobre o estilista Martin Margiela e o cantor George Michael; e a estreia portuguesa de Disobedience, o novo filme do chileno Sebastián Lelio (Glória, Uma Mulher Fantástica), ambientado na comunidade judia ortodoxa londrina, com Rachel Weisz e Rachel McAdams como duas amigas que a vida afastou mas cuja atracção se reacende quando se reencontram para o funeral do pai de uma delas. O programa final completo do 22.º Queer Lisboa será anunciado no início de Setembro.