Quem apoiaremos?

Depois dos países ligados à Península Ibérica o meu apoio vai para os países cujas gastronomias eu aprecio. Com uma excepção: a França, por razões puramente futebolísticas. A Itália faz muita falta. Ainda não decidi qual é a selecção que em 2018 merece ser considerada a italiana honorária.

Cinco dos seis golos do Portugal-Espanha falaram português, já que Diego Costa é brasileiro. Com o nome de Diego invoca-se o argentino Maradona e, de repente, quase toda a América do Sul.

Se tirassem os faladores de português e de castelhano ao Mundial o futebol teria muito menos graça. Portugal e Espanha são pequenos comparados com esse mundo.

Neste Mundial, para escolher as equipas que apoio, baseio-me na proximidade linguística. Primeiro está a língua portuguesa. A seguir a Portugal está o Brasil. Se não falarem português então que falem espanhol. E entre faladores de espanhol? Aí é conforme a nacionalidade dos meus melhores amigos: a Argentina fica à frente dos outros países.

Pela minha costela inglesa deveria preferir os underdogs, os países mais pequenos e menos favoritos. Fica mal apoiar o Brasil e a Argentina porque são países enormes e, ainda por cima, rivais. Mas tem de ser.

Depois dos países ligados à Península Ibérica o meu apoio vai para os países cujas gastronomias eu aprecio. Com uma excepção: a França, por razões puramente futebolísticas. A Itália faz muita falta. Ainda não decidi qual é a selecção que em 2018 merece ser considerada a italiana honorária.

O último critério é pragmático: recuso-me a apoiar equipas que podem fazer a vida difícil à selecção portuguesa. Quanto mais bem jogarem, menos torço. No fundo, apoio entusiasticamente as equipas que gostaria que Portugal enfrentasse. Assim consolo as minhas culpas por não ser mais generoso com os underdogs.

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