Passado um ano do incêndio de Pedrógão Grande, há uma pele que se regenera, casas que se reconstroem e rotinas que se retomam. Um mundo novo que começa, onde é preciso aprender a voltar a viver. O PÚBLICO acompanhou de perto nos últimos oito meses o dia-a-dia da comunidade depois do incêndio: dois feridos graves, Zeca e Vítor, que estiveram em coma e que com fisioterapia, voltaram a andar, a comer e a fazer os movimentos que tinham perdido; dois casais da aldeia de Vale Vicente que viram a sua casa arder, Neil e Catherine e os seus vizinhos Isilda e Aires; e um pintor, João “Viola”, que pintou a raiva num quadro e utilizou a arte para expressar a sua dor e ajudar a comunidade.

O documentário Pedrógão Grande: Eis que fazem novas todas as coisas, realizado pelas jornalistas Liliana Valente e Sibila Lind, estreia este sábado no cinema São Jorge, em Lisboa, às 18h - entrada livre, com registo obrigatório -, e será seguido de um debate onde vão estar presentes alguns dos protagonistas do filme. No domingo às 20h a RTP3 transmite uma versão editada do documentário; à mesma hora, a versão integral estará disponível no site do PÚBLICO.