FC Porto cumpriu metas financeiras da UEFA em 2017-18

Organismo actualizou os dados sobre o fair-play financeiro e manterá o escrutínio sobre o campeão português até 2021.

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LUSA/JOSÉ COELHO

O FC Porto "cumpriu as metas definidas para a temporada 2017-18" no âmbito do fair-play financeiro e vai continuar "no regime de observação", anunciou nesta quarta-feira a Câmara de Investigação do Corpo de Controlo Financeiro dos Clubes da UEFA, em comunicado.

Este órgão, liderado por Yves Leterme, publicou uma actualização sobre os vários clubes que assinaram acordos de regularização das regras de controlo financeiro e que participaram nas competições europeias na época que findou. "FC Astana, Besiktas e FC Porto cumpriram as metas definidas para a temporada 2017-18 e vão continuar no regime de resolução", explicaram os responsáveis, sublinhando que os três emblemas vão manter-se sob observação - o cazaque e o turco em 2018-19, e os "dragões" até 2020-21, "como originalmente previsto".

As restrições impostas pela UEFA levaram o FC Porto a iniciar a época 2017-18 sem novas contratações, fazendo apenas regressar à equipa jogadores que estavam emprestados, como foram os casos de Aboubakar, Ricardo Pereira ou Marega, determinantes na caminhada dos "dragões" rumo ao título nacional.

Entre as decisões agora anunciadas, o Mónaco, treinado por Leonardo Jardim, a Roma, o Zenit São Petersburgo, o Krasnodar e o Lokomotiv de Moscovo saíram do regime por terem cumprido os requisitos, enquanto Fenerbahçe e Inter de Milão, por outro lado, cumpriram "parcialmente" as exigências e ficam sem restrições na inscrição de jogadores em provas europeias.

Por outro lado, o Rubin Kazan terá de responder perante a UEFA por ter "quebrado o acordo em Maio de 2014", falhando o requisito de break even (equilíbrio das contas) em 2017-18.

Os franceses do Paris Saint-Germain, sob investigação por uma alegada quebra das regras de fair play financeiro, após as contratações de Neymar (222 milhões de euros) e Mbappé (empréstimo com opção de compra de 180 milhões), viram a investigação ser encerrada após a entrada de "um valor significativo e justo após ajustes nos contratos de patrocínio".

A Câmara de Investigação decidiu ainda multar em 100 mil euros o Marselha, por uma "pequena quebra no acordo", enquanto o Galatasaray e o Maccabi Telavive "não cumpriram o acordo", razão pela qual foi celebrado um novo documento que impõe restrições nas inscrições de jogadores e a retenção dos prémios devidos aos clubes por participação em provas europeias.

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