As vítimas tinham "uma grande desconfiança" em relação ao Estado

Desde que iniciou funções, esta é a primeira entrevista da jurista Maria Lúcia Amaral, na condição de Provedora da Justiça. Desde o dia 14 de Dezembro tem em mãos a tarefa gigantesca de determinar indemnizações às vítimas dos incêndios. Diz que não há compensação possível pela morte, mas diz-se confortável com os valores que fixou. Agora vem outra parte dura: a dos feridos graves.