Cartas ao director

Estamos a cair aos bocados?

Quase todos os dias ouvem-se reclamações do estado em que se encontra a IP3 itinerário principal que serve distritos de Vila Real, Viseu e Coimbra. Está a ser considerada a estrada mais perigosa do país. E, apesar das muitas reclamações, ainda não se sabe quando será arranjada.

Depois são as noticias sobre a Ponte 25 de Abril que obrigou o Governo a emitir comunicados que asseguram que, apesar dos parafusos sem porcas e fissuras, ela está forte (?) e as obras de manutenção vão já arrancar.

Também os carrilhões de Mafra parecem não estar seguros e mais meia dúzia de coisas em que a conservação tem tardado e que vão assustando quem nas suas terras se vai preparando para o pior. E a EN125 no Algarve? E a segurança da Linha do Estoril?

Apesar do bombardeamento diário dos feitos no putebol, o pais tem muito do seu património a cair aos bocados.   

Maria Clotilde Moreira, Algés

 

O drama do IP3

O IP3, a principal estrada nacional que faz a ligação entre Coimbra e Viseu, encontra-se num estado deplorável. Sinalização deteriorada, marcações no pavimento desaparecidas, contínuos lençóis de água, taludes deteriorados, faixas de rodagem cortadas, intensa circulação de pesados. Até quando o IP3 estrada da morte? O interior merece mais respeito.

Diogo de Macedo, Lisboa

 

Coisas da política

Por vezes acontecem coisas na política que revelam não terem sido pensadas, ou maturadas, antes de serem ditas. Ou então, revelam alguma ingenuidade ou falta de experiência na gestão da coisa pública E este governo, que até tem apresentado dados interessantes, que são reconhecidos não só a nível interno como externo, cometeu alguns erros, ou melhor, lançou publicamente algumas questões polémicas, que poderiam ter sido evitadas.

Vejamos o primeiro caso: a transferência do Infarmed de Lisboa para o Porto, que causou tanta polémica e, ao que parece, acabou por morrer de morte natural – o ministro lançou a “boca” sem ouvir previamente os principais responsáveis. O segundo caso foi o da ministra da Justiça sobre a substituição da procuradora-geral da República:  levantou-se a questão quando ainda faltavam cerca de 10 meses para a conclusão do mandato da PGR, sem motivo aparente.

O terceiro caso, foi em relação ao limite de velocidade nas localidades, onde se referiu que passaria a ser de 30km/hora – aqui parece-me que iríamos voltar à idade do burro. Porquê o limite de 30km/hora nas localidades? Não consigo compreender. Não seria razoável e preferível que o limite actual se mantivesse e fosse cumprido? Por exemplo, na rua onde moro existe sinalização electrónica a indicar “controle de velocidade”, máximo 50km, mas de vez em quando há veículos que circulam a 70 ou maiskm/hora. Estou convencido que a razoabilidade e o bom senso acabarão por prevalecer em qualquer dos casos, fazendo votos que estas precipitações sejam evitadas.

Dinis Evangelista, Monte Abraão

 

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