Miguel Oliveira "favorito" à conquista do Mundial

Português assume candidatura ao título de Moto2 antes do salto histórico para a prova-rainha em 2019.

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Miguel Oliveira terminou 2017 com três vitórias e assume candidatura ao título em ano de transição para a MotoGP EFE/Kai Forsterling

O terceiro lugar no Mundial de Moto2 na edição de 2017 confere ao português Miguel Oliveira um estatuto incontornável na nova temporada, onde não contará com a concorrência do campeão em título Franco Morbidelli e do “vice” Thomas Lüthi, tendo, por isso, caminho mais facilitado para se impor entre a elite do motociclismo.

Para já, o piloto português aos comandos de uma KTM, foi nesta sexta-feira, o sexto piloto mais rápido nos treinos livres do Grande Prémio do Qatar de Moto2, primeira prova do Mundial de 2018.

Oliveira obteve o seu melhor registo durante o segundo dos dois treinos realizados no circuito de Losail, em Doha, com o tempo de 2m01,106s. O espanhol Alex Marquez (Kalex) foi o piloto mais veloz do dia, ao estabelecer a melhor volta em 2m00,932s.

Apesar de não ter estado entre os mais rápidos nos treinos livres, o piloto português não deixa de assumir a sua dose de favoritismo naquela que deverá ser a sua época de despedida da categoria intermédia do motociclismo, antes de fazer história como o único português a competir em MotoGP, o que acontecerá em 2019.

Neste ano de transição, Miguel Oliveira, de 23 anos, procura a afirmação plena, depois de ter deixado claro, em 2017, que possui genes de verdadeiro campeão. A confiança do piloto da KTM continua inabalável, tendo até saído reforçada depois da recta final do último campeonato, em que conquistou as três últimas provas.

Ainda assim, Miguel Oliveira modera os impulsos e o optimismo, ciente de que mesmo sem os dois rivais mais fortes da última campanha, “promovidos” à categoria rainha, é preciso contar com outros nomes, seja de pilotos que em 2017 fizeram a estreia em Moto2 ou até o do campeão de Moto3, o espanhol Joan Mir, de 20 anos.

O português declarou que parte para os próximos oito meses de luta nas pistas com boas sensações, “ligeiramente melhor do que há um ano”, sublinhando estar “bem preparado e com muita ambição” para partir à conquista do campeonato.

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