Federer já vai em 16 vitórias seguidas

O tenista suíço está a prolongar, em Indian Wells, um início de temporada excepcional.

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Roger Federer LUSA/JOHN G. MABANGLO

Tal como há 12 anos, Roger Federer está a realizar um início de época imaculado. O suíço de 36 anos somou a 16.ª vitória consecutiva em 2018, ao mesmo tempo que se qualificou para as meias-finais do BNP Paribas Open. Tal como no Open da Austrália, Federer voltou a dominar Hyeon Chung, 15 anos mais novo, em dois sets.

No entanto, a exibição do número um mundial não foi tão dominante como na véspera, graças à qualidade de Chung que recuperou de 0-3 no set inicial. Só que o sul-coreano não soube contrariar as variações de velocidade e de efeitos e os cinco break-points desperdiçados na segunda partida foram fatais para a eliminação. “Estou contente por ter encontrado uma maneira. Penso que a chave do encontro foram aqueles 10, 15 minutos em que fiz o break no final do primeiro set e salvei break-points no início do segundo”, resumiu Federer, após ganhar, com os parciais de 7-5, 6-1.

Nas meias-finais de Indian Wells, Federer vai defrontar Borna Coric (49.º), que se estreia nesta fase de um Masters 1000 ao vencer Kevin Anderson (9.º), por 2-6, 6-4 e 7-6 (7/3). Chung, que chegou à Califórnia no 26.º lugar, tem a garantia de surgir no ranking da próxima semana no 23.º posto, destronando Kei Nishikori do estatuto de melhor tenista asiático da actualidade.

No torneio feminino, haverá igualmente um confronto de gerações na meia-final que irá opor Venus Williams (8.ª), de 37 anos, à russa Daria Kasatkina (19.ª), de 20. A jovem russa eliminou em Indian Wells as duas últimas campeãs do Grand Slam, Sloane Stephens e Caroline Wozniacki, e Angelique Kerber, que há 12 meses ocupava o primeiro lugar do ranking.

“Não quero que pensem que sou especial, porque sou um ser humano normal, que gosta de futebol, de boa comida, alguém que também joga ténis”, frisou Kasatkina. Fã do Barcelona, tanto do clube como da cidade, Kasatkina compara-se a Messi e a Iniesta: “Mais provavelmente Iniesta. Ou talvez os dois, porque quero ser tanto o Messi.”

 

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