Autor confesso da morte de Maëlys foi hospitalizado

Internamento num hospital perto de Lyon aconteceu a pedido do advogado de defesa de Nordahl Lelandais.

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CORTESIA: JENNIFER CLAYET MARREL/FACEBOOK

O homem que confessou ter matado a criança lusodescendente desaparecida em Agosto de 2017, Maëlys de Araújo, no leste de França, foi hospitalizado perto de Lyon na sexta-feira à noite, disse uma fonte próxima do caso, citada pela agência France Presse. “Não houve uma tentativa de suicídio”, acrescentou a mesma fonte.

Nordahl Lelandais, ex-militar, de 34 anos, foi hospitalizado por precaução, a pedido do advogado, Alain Jakubowicz.

Após ter confessado a morte da criança luso-descendente, de 9 anos, Nordahl Lelandais, passou a estar sob vigilância a cada 45 minutos na prisão onde estava detido, precisamente para evitar uma eventual situação de suicídio, adiantou a mesma fonte, confirmando uma informação avançada pelo jornal regional Le Dauphiné Liberé.

Maëlys desapareceu a 27 de Agosto de 2017, em Pont-de-Beauvoisin, no leste de França. Na quarta-feira, o antigo militar Nordahl Lelandais confessou o crime.

“Até agora, os pais estavam na pior das situações, na ignorância do que tinha acontecido à criança. Esta noite, eles sabem que a filha morreu, que foi morta e há alguns minutos descobrimos os restos [mortais] da criança”, indicou o procurador numa conferência de imprensa realizada nesse dia.

Na mesma ocasião, Jean-Yves Coquillard esclareceu que o suspeito decidiu falar com os juízes de instrução após a descoberta de uma mancha de sangue na mala do carro.

“Nordahl Lelandais disse que matou Maëlys involuntariamente e desfez-se do corpo” e “pediu desculpas aos pais de Maëlys, a Maëlys e aos juízes de instrução”, declarou o representante, ainda no mesmo dia.

No dia seguinte, os investigadores anunciaram ter encontrado “quase todos” os restos mortais da menor. Por determinar estão ainda as circunstâncias da morte.

Nordahl Lelandais, cujo perfil psicológico continua a confundir os investigadores, é desde 20 de Dezembro o principal suspeito de um outro homicídio, o do cabo Arthur Noyer, ocorrido em Abril de 2017 naquela mesma região, em Chambéry.

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