Chuva adia desfile na Mealhada

Cortejo marcado para este domingo acontece na segunda-feira às 22h, anuncia a organização. Em Ovar desfilou-se, apesar do clima.

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Carnaval de Ovar, neste domingo PAULO NOVAIS/LUSA
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Carnaval de Ovar, neste domingo PAULO NOVAIS/LUSA
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Carnaval de Loulé, neste domingo LUÍS FORRA/LUSA
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Carnaval de Loulé, neste domingo LUÍS FORRA/LUSA
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Cortejo Medieval Carnavalesco nas ruas em Sanguedo, Santa Maria da Feira JOSÉ COELHO/LUSA
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Cortejo Medieval Carnavalesco nas ruas em Sanguedo, Santa Maria da Feira JOSÉ COELHO/LUSA

O desfile de Carnaval que devia ter acontecido durante a tarde deste domingo nas ruas da Mealhada foi adiado devido à chuva. A Associação do Carnaval da Bairrada (ACB), que organiza aquela celebração, fez saber que o evento vai acontecer esta segunda-feira, pelas 22h. Será a primeira vez que a Mealhada assistirá a um cortejo nocturno nesta quadra.

“À hora em que a decisão foi tomada realmente não existiam condições para a saída”, garante o presidente da ACB, Alexandre Oliveira, em comunicado. “Apesar da chuva ter parado momentaneamente, esse período de tempo não teria sido suficiente para a realização total do corso carnavalesco”, prossegue o mesmo responsável.

Por causa do adiamento, as festividades deste domingo foram parcialmente transferidas para uma tenda, com a presença das quatro escolas de samba e dos Reis do Carnaval, o actor brasileiro Vítor Hugo e a actriz brasileira Raquel Loureiro.

Na terça-feira, o corso carnavalesco sairá para as ruas, “como previsto”, pelas 14h30, garante a organização.

O Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada regressou no ano passado ao centro da Mealhada, depois de vários anos a realizar-se no Sambódromo Luís Marques.

Ovar, bancadas esgotadas

Em Ovar a chuva também compareceu. Mas ainda assim as bancadas de 4100 lugares sentados encheram. O presidente da câmara municipal, Salvador Malheiro, assume que “é sempre um impasse muito grande” quando há que decidir se o desfile se realiza ou é cancelado por causa do mau tempo, mas revelou que todos os grupos se mostraram empenhados em concretizar a festa quando auscultados sobre os efeitos do tempo no seu desempenho.

A venda de bilhetes para espectadores apeados ressentiu-se um pouco, mas a bancada de lugares sentados estava “completamente cheia há muitos dias”, para o que terá contribuído o carisma próprio dos carros alegóricos concebidos em Ovar, a complexidade dos trajes dos figurantes e a escolha de temas sempre de humor popular, evitando ferir susceptibilidade políticas.

“O nosso Carnaval é um modo de vida porque as pessoas de Ovar vivem-no como ninguém — não só nesta época, mas durante todo o ano — e hoje é o culminar desse trabalho ao longo de oito meses”, avalia Salvador Malheiro. “Não quer dizer que o nosso Carnaval seja melhor ou pior do que os outros — só que é o nosso, genuíno, sem copiar ninguém”, defende.

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