Jorge Braz: “O que conta é o que estamos a viver agora”

Seleccionador nacional vê Portugal preparado para reclamar a conquista do Europeu.

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A escassas horas de discutir a final do Europeu de futsal que coroará o novo campeão, na Eslovénia, o seleccionador Jorge Braz garante que Portugal não ficará refém do passado nem se conformará com um papel secundário no Stozice Arena, onde pretende cumprir um sonho que assume contornos cada vez mais nítidos e reais, não obstante o peso do adversário: simplesmente o heptacampeão europeu.

Depois de superar a Rússia — outro gigante, vice-campeão europeu e mundial —, é chegada a hora de enfrentar os “fantasmas” do passado e de vergar o Golias do futsal. Nem que seja por “um pescoço”, imagem de que se socorre o responsável pela condução de Portugal ao novo pico da história da selecção, oito anos depois da final do Hungria 2010, perdida para os espanhóis.

Jorge Braz enfatiza o presente e garante que nem sequer “se sente muito a história” ou as estatísticas. “Viemos conscientes do caminho que queríamos percorrer, conscientes e motivados para concluir este percurso, estes dois segundos finais dos 100 metros, com o pescoço bem esticadinho para sermos os primeiros a cortar a meta”, sustenta, totalmente focado no presente.

“Como em tudo, vive-se muito o momento. Cada jogo tem a sua história, uma sequência. E é isso que vamos tentar criar neste jogo, pois o que conta neste momento é o que estamos a viver agora. Não nos podemos agarrar muito ao passado”, insiste, apontando a importância de perceber o desafio que se coloca a Portugal e o que a equipa tem de fazer para contrariar o rival. O rival e a história, que atesta que, em 26 duelos ibéricos, a selecção portuguesa só venceu um, em 2005.

“Estamos muito bem, mas agora temos de concretizar no jogo. E para isso temos de estar muito bem preparados... mentalmente, tecnicamente, tacticamente, fisicamente e de todas as formas e feitios”, conclui Jorge Braz.

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