Demolição do prédio Coutinho não afecta ninhos de falcões

Segunda a VianaPolis, a intervenção evitará a época de nidificação.

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Paulo Pimenta

A demolição do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, "não acarreta ameaça" para os ninhos de falcões peregrinos e andarinhões existentes no edifício, afirmou nesta sexta-feira a VianaPolis, citando um parecer do Instituto de Conservação da Natureza (ICNF).

Segundo fonte da VianaPolis, contactada pela agência Lusa, a "operação de desconstrução do edifício não será efectuada no período de nidificação daquelas espécies que ocorre, normalmente, entre Março e Julho".

A demolição do prédio Coutinho, acrescentou a fonte, "não acarreta ameaça para qualquer espécie de ave protegida que possa nidificar no mesmo, tanto mais que as mesmas podem procurar outro local para nidificar na ausência daquele".

A informação avançada por aquela sociedade surge na sequência dos pedidos de esclarecimento enviados ao Ministério do Ambiente pela deputada do CDS-PP eleita pelo Alto Minho, Ilda Araújo Novo, e pelo partido PAN Pessoas-Animais-Natureza, ao alertar para existência de ninhos de falcões peregrinos e andarinhões no prédio Coutinho.

O edifício de 13 andares, que já chegou a ser habitado por 300 pessoas, está situado em pleno centro histórico da cidade e tem demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, já disse que a demolição do edifício avançaria ainda no primeiro trimestre de 2018.

Anteriormente, fonte da VianaPolis disse que as últimas 14 pessoas que vivem no prédio Coutinho, em Viana do Castelo terão de abandonar em Março os oito apartamentos que ocupam, adiantando que o "processo de notificação dos moradores do Edifício Jardim, decorre dentro do prazo legal de 90 dias úteis".

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