Que venham mais portugueses

Para esta crónica de despedida do Dakar 2018 regresso ao princípio dos meus comentários e ao lamento de, ainda antes de a corrida ter sequer começado, Portugal ter ficado sem três dos seus mais cotados pilotos. Mal eu sabia, nessa altura, o que iria acontecer nos dias seguintes.

Contudo, não vale a pena continuar no muro de lamentações. O importante é destacar que Portugal pode e deve continuar a apostar na participação no Dakar. Nas motos, somos uma potência reconhecida e temos ainda na calha pilotos como o António Maio, o Sebastian Buhler e o Luís Oliveira, só para falar naqueles que ainda não chegaram a fazer esta experiência, mas já deram mostras, em provas africanas, do seu enorme potencial.

Também nos SSV poderemos vir a ter um filão para explorar. A máquina que este ano ganhou foi feita em Portugal e foi assistida por mecânicos portugueses. Pilotos como o Ruben Faria, por exemplo, têm tudo para poder vingar nesta nova disciplina 
num futuro próximo.

É importante, também, que os pilotos portugueses sejam apoiados numa competição desta exigência e desta envergadura, até porque o Dakar são os Jogos Olímpicos do todo-o-terreno e a exposição mediática em todo o mundo é enorme.

A fechar, e na hora da despedida, quero deixar um agradecimento à Peugeot por ter proporcionado momentos fantásticos aos amantes dos desportos motorizados. Estou curioso para ver como será o ano de 2019 sem eles.

 

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