Sainz gere avanço na etapa que terminou em San Juan
Espanhol da Peugeot não tem necessidade de arriscar para se aproximar do triunfo final, em Córdoba.
Carlos Sainz (Peugeot) perdeu nesta quinta-feira cerca de 16 minutos no rali Dakar 2018, mas continua a manter um avanço considerável sobre o perseguidor directo, no comando da classificação dos automóveis, a dois dias do final da prova.
Num dia em que não houve motas nem quads, por "razões de segurança", na etapa argentina Fiambalé/Chilecito/San Juan, 12.ª da competição, o piloto espanhol geriu o confortável avanço e, mesmo cedendo tempo, continua com larga vantagem, concretamente 44m41s sobre o francês Stéphane Peterhansel, seu colega de equipa, e 1h05m55s sobre Nasser Al-Attiyah (Toyota), do Qatar.
O melhor do dia acabou por ser o piloto do Qatar, que fechou os 523 quilómetros de percurso cronometrado - a mais longa especial de todas - em 5h49m57s. Deixou a 2m03s Peterhansel e a 4m33s o sul-africano Giniel de Viliers (Toyota).
Sainz foi apenas quinto, sendo evidente que já faz contas para a vitória final e que não está nada interessado em forçar e colocar em perigo a consagração de sábado, em Córdoba.
Depois das etapas de dunas no Peru e da travessia da Bolívia, a passagem pela Argentina não está a causar grandes alterações na classificação, antevendo-se alguma "tranquilidade" para os 424 quilómetros de especial de San Juan a Córdoba e para os 120 quilómetros de consagração, em Córdoba.
Nas motas, o austríaco Mathias Walkner (KTM) é praticamente virtual vencedor. Tem um avanço de 32 minutos e beneficiou não só da anulação da etapa desta quinta-feira como do encurtar da etapa de sexta-feira - 369 quilómetros em vez dos iniciais 423.