Penálti convertido pelo Tondela, penálti falhado pelo Vitória

Beirões venceram pela terceira vez fora de casa no campeonato, num jogo em que os vimaranenses viraram costas à eficácia.

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LUSA/HUGO DELGADO

Não foi por escassez de remates ou de presença na grande área do Tondela que o V. Guimarães averbou neste sabado a segunda derrota consecutiva no campeonato. Num jogo antecipado da 17.ª jornada, os minhotos foram surpreendidos em casa (0-1) por um adversário que tem agora mais triunfos fora (três) do que dentro de portas na Liga (dois).

Os números, em futebol, têm um peso relativo, mas no caso servem para ilustrar o assédio do Vitória à baliza de Cláudio Ramos. Foram 21 remates contra nove do Tondela — e 64% da posse de bola contra 36%. Ainda assim, não foram suficientes para somar pontos nesta ronda.

E não foram porque Marcos Valente acertou no poste aos 39’, na sequência de um pontapé de canto, e aos 65’ viu David Bruno cortar um remate que ia na direcção da baliza. O central dos minhotos foi apenas um dos “bombardeiros” de serviço, na linha de Sturgeon, Raphinha e Tallo. Nenhum deles conseguiu superar Cláudio Ramos, nem de grande penalidade: aos 88’, Raphinha assumiu a marcação e permitiu a defesa do guarda-redes.

Nessa altura, os anfitriões já forçavam de qualquer maneira o golo do empate, porque o Tondela tinha sido mais eficaz da marca dos 11 metros minutos antes. Aos 75’, Murilo encarregou-se de fazer o único golo do encontro, tirando partido de uma falta cometida por Konan na área vimaranense.

Depois do golo, Pepa reforçou o meio-campo com Claude Gonçalves, até porque o Vitória já tinha lançado Rafael Martins para alargar a frente de ataque. O resultado, esse, não sofreu alterações e os minhotos correm o risco de serem alcançados pelo Boavista, no sétimo lugar. Já o Tondela afastou-se um pouco mais do fundo da tabela.

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