Após anos na sua Áustria nativa como estrela de televisão, Christoph Waltz ficou conhecido na América pelo papel em Sacanas Sem Lei, de Quentin Tarantino, e passou a ser reconhecível no cinema internacional. Em 2013, estreou-se na encenação de ópera com uma produção de O Cavaleiro de Rosa, de Strauss, para a Vlaamse Opera, companhia belga que se desdobra entre Antuérpia e Gante. As críticas não foram brilhantes, mas este ano Waltz voltou à carga com Falstaff, a ópera de Guiseppe Verdi com libreto de Arrigo Boito.

Estreada originalmente em 1893, é a última das 28 óperas de Verdi e é centrada em Sir John Falstaff, que aparece em As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IV, de Shakespeare – uma personagem que Orson Welles interpretou em As Baladas da Meia-Noite.

Não foi em 2013 que esta arte apareceu na vida de Waltz: a crescer em Viena com um padrasto compositor e maestro, foi aos dez anos que viu a primeira ópera, Turandot, com a soprano Birgit Nilsson, quando era adolescente. Via duas óperas por semana e chegou a estudar canto.

Esta produção de Falstaff estreou-se a 13 de Dezembro em Antuérpia e passará para Gante no início do próximo ano.